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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

MORTALIDADE



A morte surpreendeu de madrugada!
Surgiu como sempre, sem ser convidada,
E num repente, quantas vidas devastadas, soterradas
Sobre escombros de esperanças

A morte surpreendeu de madrugada!
Não perdoou juventude, nem velhice
Nem descanso, nem espanto, nem sonhos
Nem planos, nem chegada de um novo ano

Veio ligeira, descendo a encosta,
Molhada de chuva e com um dever a cumprir
Não distraiu-se com o barulho de fogos
Não reparou na beleza do mar
Veio, rápida e certeira, pronta a fazer sua colheita

A morte surpreendeu de madrugada!
E com a foice e a mortalha
Cobriu-nos de luto e pesar
Encheu-nos de tristeza o olhar
Deixando apenas por onde passou
Mágoa, frustração e dor
Como promessas de um ano bom








2 comentários:

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

É... Virgína! Num lugar que tem a beleza de um paraíso, a morte veio aterradora, mostrando o antagonismo dessa vida. Ela mesma já fez seu trabalho sozinha, enterrando suas vítimas.Ela, que nos amedronta desde que nascemos...

Raphael Alves disse...

"Mas o anjo do senhor
de quem nos fala o Livro Santo
desceu do céu para uma cerveja
junto dele no seu canto
e a morte o carregou
feito um pacote em seu manto

Era feito aquela gente honesta, boa e comovida
Que caminha para a morte pensando em vencer na vida
Era feito aquela gente honesta, boa e comovida
que tem no fim da tarde a sensação da missão cumprida

(Que a Terra lhe seja leve)"

Cantilena do Corvo

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