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quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Montanha alta, cogumelos mortais


"Agora eu me tornei a Morte, 
o destruidor de mundos". 
(J.Robert Oppenheimer)


Eu ainda não assisti ao filme Oppenheimer, mas conheço um pouco de sua trajetória e é fato consagrado, porém questionado pela minha pessoa, que ele arrependeu-se mortalmente de ter construído a bomba atômica e até o fim dos seus dias, foi um combatente ferrenho contra a construção de novas bombas de hidrogênio em nova corrida armamentista. Por conta disso, Oppenheimer viveu na angústia, mas, será que viveu mesmo? Por quê, pergunto eu, não recusou participar do Projeto Manhattan?! Será que ele não conseguiu antever, como cientista, toda a extensão do mal que uma bomba como essa poderia provocar?! Sinceramente, não sei o que Oppenheimer esperava. Acho que no fundo, gostou do papel sombrio de "destruidor de mundos". Ele, na verdade, era um sujeito contraditório, um tanto excêntrico, considerado por muitos como um "ENIGMA".



Trailer do filme - legendado

Para o documentário, “The Decision to Drop the Bomb” (A Decisão de Lançar a Bomba, em tradução livre), o físico disse o seguinte:

 “Sabíamos que o mundo jamais seria o mesmo. Algumas pessoas riam, outras choravam… A maioria estava em silêncio. Eu lembrei da antiga escrita hindu, o Bhagavad-Gita. Vishnu [deidade do Hinduísmo] tenta convencer o Príncipe de que ele deve cumprir seu dever. Para impressioná-lo, ele se transforma em uma forma com muitos braços e diz: ‘Agora, eu me tornei a morte. O Destruidor de Mundos.’ Acredito que todos nós, de uma forma ou de outra, nos sentimos assim.”

Oppenheimer aceitou comandar a equipe do Projeto Manhattan - sem ele, a bomba jamais seria possível - que tinha como objetivo, superar a Alemanha e o Japão, na fabricação de uma arma nuclear letal própria dos americanos. O ano era 1942. 


O primeiro teste da bomba, apelidado Trinity, foi feito no deserto Jornada del Muerto, Los Alamos, no Novo México, em 16 de julho de 1945. 


Menos de um mês depois do teste, entre os dias 06 e 09 de Agosto, duas bombas foram lançadas sobre duas cidades japonesas, Hiroshima e Nagasaki. O efeito foi devastador, desolador, afetando a vida de 130.000 civis japoneses, já que as bombas foram lançadas em centros urbanos. 


Julius Robert Oppenheimer, "o pai da bomba atômica", sempre foi brilhante e esquisito, nascido em Nova York, em 22 de Abril de 1904, de origem judaico-alemã, foi contemporâneo de Albert Einstein e Niels Bohr. Simpatizante das ideias de Esquerda, era considerado comunista e por isso, perseguido pelo FBI. A guerra poderia ter acabado, sem a grande ajuda mortal de Oppenheimer. Não teríamos a bomba e ainda teríamos de pé, Hiroshima e Nagasaki, com todas aquelas pessoas e seus descendentes, ainda presentes. A criação da bomba foi um desfavor e não um ato necessário como pensám e dizem muitos.


Oppenheimer esteve presente com instruções em como os pilotos deveriam lançar as bombas, para maior efeito possível. Esse gênio contraditório, depois da guerra, foi trabalhar ao lado de Albert Einstein, vindo a falecer em Princeton, em 18 de Fevereiro de 1967.



 

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