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sábado, 19 de agosto de 2023

Do Calor Amazônico ao Inferno Hawaiiano


Natureza morta no quintal da minha casa
Uma casa alugada, porque se fosse minha teria dado outro tipo de solução.


Por entre céus e fios


Largo de São Sebastião 
Manaus/Am

Não sei quanto a vocês, mas o calor está me matando. 

Eu moro na região Amazônica e estamos em pleno verão. Agosto é um mês fervente. Manaus, capital do Amazonas, é uma cidade cujos governantes não primam muito pela estética e nem pelo meio-ambiente, pois pense numa cidade quente onde em vez de plantarem árvores, eles as cortam e com os propósitos e desculpas mais esfarrapadas. Para começar o governador, Wilson Lima e o prefeito, Davi Almeida, são ambos bolsonaristas, aliás, Manaus é uma cidade pró-Bolsonaro infelizmente. Pense e eleve ao quadrado o que é viver num embate com esse tipo de gente. Como manter a floresta em pé com governantes que apoiam a destruição em nome do poder e da ambição?


O inferno hawaiiano



A situação climática tem me assustado demais, posto que, o que aconteceu - ainda está acontecendo - no Hawaii, foi simplesmente surreal. Pessoas tiveram que abandonar seus carros e se jogar ao mar, para poder fugir do fogo. Dizem que entramos na era da fervura. Tudo está esquentando, inclusive as águas dos oceanos, estamos a atingir um ponto em que não há como retornar. Temos um auto sabotador em nós que nos lança em uma busca frenética pelo fim. Não vou entrar em detalhes técnicos, nem em campos de estudo sobre o assunto, feitos por especialistas, existem vários por aí, se quiser é só procurar e estudar, mas, falando sério: Por que será que as pessoas não pensam? Não sentem medo, diante de situações apocalípticas que nem essa do Hawaii? Eu tenho medo… o calor demais me mata e as chuvas em demasia me deprimem, sim, porque em minha região é assim, quando não é 8 é 80. Tudo isso que vem acontecendo no planeta em relação às condições climáticas, são avisos, alarmes tocando em nossos ouvidos o tempo inteiro enquanto a gente dorme. Negacionostas continuam pregando suas fakenews, enquanto alguns ocupam altos escalões do poder.

Eu teimo em esperar… quero dizer, teimo em ter esperança porque mais que tudo, eu confio na vida… a vida arranja seus meios de se manter e fazer valer, mas para isso, a humanidade tem que despertar. Não estou afim de ser consumida pelo calor, pelo fogo infernal e muito menos ser tragada por ondas vorazes, altas, quentes e totalmente fora de controle. Viver dançando à borda do abismo é para loucos. Então, somos todos loucos?! 

Eu não sou tanto uma pessoa supersticiosa, talvez um pouco mística, mas ando bem propensa a acreditar em carma, expiação, dualidade, ou seja, a luta do bem contra o mal, posto que, nunca vi tanto demônio em forma humana por metro quadrado sobre a terra, prontos a espalhar o sofrimento, a dor, a desesperança… tem os demônios, toda espécie de monstros e ainda os ajudantes, sim, aqueles que estão dispostos, por vezes até em troca de nada, ajudar a degradar, prejudicar, matar todas as origens de vida. Mais da metade do planeta busca para si e para os outros, a extinção em massa, a extinção total. 

Talvez, seja esse o nosso destino, talvez o mereçamos, enfim…FIM.


 

sábado, 22 de julho de 2023

AQUECIMENTO GLOBAL, RESFRIAMENTO MORAL

Olá, como vai? Aceita um pouquinho de calor neste novo amanhecer?!



Estudos dizem que aquecimento global está encolhendo o cérebro humano ou seja a humanidade está emburrecendo. Daqui a pouco, a inteligência que já é rara entre nós, praticamente deixará de existir.



TICO E TECO, UMA FÁBULA 

Tico e Teco viviam em guerra, a atrapalharem-se mutuamente pelo uso do espaço que deveria ser comunitário. Mexe aqui, enterra ali, desenterra alá, corre pra acolá. Era assim todos os dias, todas as estações. Nem percebiam as mudanças que se sucediam após cada batalha descabida pela posse do pequeno espaço e como também isso impactava a vida de todos ao redor.

Bom, enfim, um dia, após uma violenta tempestade verão, com a luz do sol inclemente a passear, sobre tudo perceberam o caos que haviam provocado. Não era apenas o efeito da natureza naquilo tudo, havia na verdade, a ação de suas patinhas sujas de esquilos briguentos, preguiçosos e relapsos, que de tanto mexer onde deviam e não deviam, em nome do desgaste, da mesquinharia e da ambição, encontraram o jardim desabitado, com a grama ressecada, pequenas árvores tombadas, o riacho poluído, cheio de galhos, folhas e outros detritos… e, para coroar o desacerto final, todas as sementes de nozes que tantas vezes cairam em abundância das altivas nogueiras, encontravam-se jogadas, alienadas, e completamente encolhidas e ressecadas. 

Tico e Teco entreolharam-se espantados e em vez de unirem-se para a reconstrução, entraram em nova discussão a saber quem era o culpado do quê, mas, desta vez, deu curto-circuito e a raiva era tanta, que ambos caíram duros no chão. O vento veio, passou por cima deles, assobiou e se foi.










 




Cantilena do Corvo

EE-SE BLUE HAVEN

Ee-se encontrou Ahemed na saída de Hus. Dirigia-se ela aos campos de refugiados, nos arredores de Palmira, enquanto Ahemed seguia com seu pa...