A leste do Amazonas, precisamente a 325 Km de Manaus, se encontra, sob a benção de Nossa Senhora do Carmo, a padroeira, o município de Parintins, a ilha do folclore, assim conhecida por abrigar durante os dias 28,29 e 30 de junho a maior festa folclórica do estado, quiçá, do país. Perdendo apenas para o carnaval, a festa do boi-bumbá, é também conhecida por pavulagem, que no dizer do caboclo da região, significa gabar-se, contar vantagem.
A “ilha Tupinambarana” (falsos tupis) outro nome pelo qual Parintins é chamada, situa-se à margem direita do rio Amazonas e é formada por uma população de espírito moderno e empreendedor, vibrante, que detêm nos bois Garantido (vermelho) e Caprichoso (azul), as suas maiores paixões. Divididas em torcidas, nos dias de festa, a rivalidade chega ao extremo de se pintar a casa ou só se vestir com roupas da cor do boi de sua preferência.
A festa de boi-bumbá veio do Maranhão, que lá era chamada por bumba-meu-boi, com os primeiros imigrantes que aqui na Amazônia vieram se instalar, tomando desde então, devido à miscigenação existente na região, características próprias. Mas, apesar de afluírem para a “ilha dos falsos tupis” grandes levas de turistas não é só em Parintins que se respira folclore ou brinca-se de boi-bumbá, em Manaus, ainda é viva e forte a tradição desta dança dramática preservada com muito carinho no seio das comunidades e nos bairros. A morte e a ressurreição do boi são os pontos altos dessa festa magnífica, encenada nas profundezas da Floresta Amazônica, é o canto do branco, do negro e do índio misturados aos cantos dos encantados, dos pássaros e outros bichos, pedindo passagem para que o mundo ouça a sua mensagem e que, ao volver o olhar para esse mítico “paraiso/inferno verde”, pense que é preciso e possível a preservação, é possivel um futuro promissor, "garantido" e "caprichoso", duradouro, para nós, para todos.
A “ilha Tupinambarana” (falsos tupis) outro nome pelo qual Parintins é chamada, situa-se à margem direita do rio Amazonas e é formada por uma população de espírito moderno e empreendedor, vibrante, que detêm nos bois Garantido (vermelho) e Caprichoso (azul), as suas maiores paixões. Divididas em torcidas, nos dias de festa, a rivalidade chega ao extremo de se pintar a casa ou só se vestir com roupas da cor do boi de sua preferência.
A festa de boi-bumbá veio do Maranhão, que lá era chamada por bumba-meu-boi, com os primeiros imigrantes que aqui na Amazônia vieram se instalar, tomando desde então, devido à miscigenação existente na região, características próprias. Mas, apesar de afluírem para a “ilha dos falsos tupis” grandes levas de turistas não é só em Parintins que se respira folclore ou brinca-se de boi-bumbá, em Manaus, ainda é viva e forte a tradição desta dança dramática preservada com muito carinho no seio das comunidades e nos bairros. A morte e a ressurreição do boi são os pontos altos dessa festa magnífica, encenada nas profundezas da Floresta Amazônica, é o canto do branco, do negro e do índio misturados aos cantos dos encantados, dos pássaros e outros bichos, pedindo passagem para que o mundo ouça a sua mensagem e que, ao volver o olhar para esse mítico “paraiso/inferno verde”, pense que é preciso e possível a preservação, é possivel um futuro promissor, "garantido" e "caprichoso", duradouro, para nós, para todos.
2 comentários:
Discordo do texto no início quando diz que o festival de parintins é um dos maiores do país, perdendo apenas para o Carnaval.
O Boi Bumbá de Parintins É maior que o carnaval.
E outra, carnaval não é folclore, mas sim festa popular, é beeeeeeem diferente!
Ficaadica!
Bom, meu caro Hadley, as festas não estão separadas do que chamamos de cultura popular, que vem, enfim, a constituir o folclore de um lugar (festas, contos, lendas, danças...) vc dizer que existem diferenças entre um e outro pode ser questão apenas de opinião. O Carnaval é festa do povo e, deves saber o significado de folclore: “Folk” (inglês) que significa “povo” e “lore” que significa “conhecimento”. O carnaval surgiu na antiguidade dos povos, num tempo em que ainda nem se pensava em criar a palavra que englobasse a cultura popular como um todo, talvez por isso tenha-se a impressão de algo alheio a expressão!
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