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segunda-feira, 9 de junho de 2008

DO AMOR ROMÂNTICO




Escuta, amiga e senhora minha, este teu bravo e gentil cavaleiro, que tendo percorrido terras do mundo inteiro, e vivido aventuras das mais intrigantes, deita aos teus pés os despojos da mais terrível batalha.
Saiba, amiga e senhora, foram para ti todos os meus pensamentos, devotadas a ti todas as minhas horas, incansável na refrega subjuguei-os por amor ao teu nome.
Por isso, não olvidarão jamais, este teu bravo e gentil cavaleiro, não olvidarão jamais, este teu doce e perfeito nome.
Pela verde planície em que vivi tão delirante aventura, para sempre se escutará, no rumorejar do vento, agitando as folhas das árvores, a canção do passado que se tornou presente.
Este será o meu legado para as gerações futuras, que elas possam cobrir o que deixei faltar. Se eu falhei como herói, não falhei como cavalheiro.
Que aquele vento, que sopra eternamente na verde planície, agitando as folhas das árvores, cantando a minha canção, possa me redimir.
Agi com as melhores das intenções, porque sempre fui fiel ao que acreditei.
Este vosso bravo e gentil cavaleiro foi fiel, porque sempre acreditou no amor.
Agora desejo somente o repouso. E a paz, que tão ferrenhamente busquei, possa me abrandar as penas. Que ela me envolva e faça calar o mundo.
Que eu ouça apenas a tua voz, amiga e senhora, e assim possa esquecer, ao menos por uns momentos, o que não mais poderá ser esquecido.

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