O homem, sentado à beira do barranco, em sossego, pita um cigarro de palha.
Seus pensamentos acompanham o rio que lá embaixo passa, ligeiro e certo, rumo ao seu destino.
Homem e rio se confundem, unidos na mesma solidão; solidários como velhos amigos que se reencontram depois de um longo tempo.
***
No verão,
partiremos rumo ao sol.
Minha sombra e eu.
***
Fim de noite...!
Perdem-se no ar
as cinzas de junho.
Um comentário:
A subtileza no olhar humanidades...
Doce beijo
Postar um comentário