A porta aberta de par em par
A luz do poste me alumia
A noite é fria
Eu... as sobras do jantar
Nada a pensar
Sem chances, sem sonhos, amor
Já tenho a minha dor
A noite é fria
Atrás do ser, o que posso fazer
Na mesa, a garrafa de vinho, quase vazia
A taça virada, o cigarro apagado
São fiéis companhias
A noite é fria
Gato sem dono, vadio
Saio a pé pela cidade
Arrastando a minha agonia
A noite é fria
Lamento e curo a solidão
Cantando pra lua a canção
Que era tua
Saiba apenas, querida
A noite é fria
Procuro lugar nos terrenos baldios
Nos becos sombrios
Por cima dos muros
Desligado da ilusão
Ahh... a noite é fria, coração
2 comentários:
Que lindo, Virgínia!
Um grande abraço, amiga.
Bom feriado.
Miau. Muito bom! Beijos!
Postar um comentário