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quarta-feira, 21 de abril de 2010

GATO VADIO




Largado no sofá 
A porta aberta de par em par
A luz do poste me alumia

A noite é fria

Eu... as sobras do jantar
Nada a pensar
Sem chances, sem sonhos, amor
Já tenho a minha dor

A noite é fria

Atrás do ser, o que posso fazer
Na mesa, a garrafa de vinho, quase vazia
A taça virada, o cigarro apagado
São fiéis companhias

A noite é fria

Gato sem dono, vadio
Saio a pé pela cidade
Arrastando a minha agonia

A noite é fria

Lamento e curo a solidão 
Cantando pra lua a canção
Que era tua
Saiba apenas, querida

A noite é fria

Procuro lugar nos terrenos baldios
Nos becos sombrios
Por cima dos muros
Desligado da ilusão

Ahh... a noite é fria, coração

2 comentários:

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Que lindo, Virgínia!

Um grande abraço, amiga.
Bom feriado.

Renato Paiva disse...

Miau. Muito bom! Beijos!

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