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segunda-feira, 5 de abril de 2010

CARONTE


 por Nicolas Sagrav

Canto meus males
Aos cantos escuros
Carregando minhas mágoas
Às águas de Aqueronte

Cantos calados
Mudanças e medos 
Vergonhas passadas 
Como pecados em meu peito


E as marcas que deixam
Os passos e as lágrimas
Uma moeda em cada olho
Não salvará a minha alma 

 Canto meus males
Aos cantos escuros
Abaixo dos olhos
Abrigados em meu ser

6 comentários:

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Cada um, é um infinito... onde há sóis, e sombras.

Muito bom dia, Vírgínia.

Um grande abraço.

Anônimo disse...

Hola Virginia!!Con palabras sencillas, un mundo de sentimientos. Hermoso amiga.
Besossssss

Anônimo disse...

Canto meus males, tu bem sabes, que a dor da angústia ressuscita a visão, de que por ocasião, deposita as moedas, e os segredos, segredas, em teu coração. O barqueiro é o limite, entre o palpite e a razão, por riqueza ou, diversão, na travessia da morte, onde a alma sem sorte, lhe busca o perdão.

Cláudia Tomazi, SC disse...

Será que podemos ser tão anônimo assim?...

Sayonara Melo disse...

Não, Claudia, acho que não somos tão anônimos assim... é bom ou ruim?!

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Nossa... que verso bonito e intenso, desse comentário aí acima...

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