Deixarei o meu castelo
À mercê dos ignorantes
Dos destruidores da beleza
Dos dispersadores de estrelas
Aqui, onde a verdade fez morada
quase nada continuará como antes...
Parto... Mas na fonte ainda jorrará
A água cantante
No jardim sorrirão as flores
Voarão os pássaros
E a lua, branca, meditativa, silenciosa,
se refletirá nos vitrais coloridos das janelas
Por detrás do reposteiro
Do quarto que já não mais me pertence
Há uma tênue luz que não se apaga
Ela encantará os momentos
De quem agora nele há de repousar
Espero que pouco caso não façam
Do legado do estranho
Que mais que tudo almejou
A perfeição e entre tantos escombros
Lágrimas e descaminhos
Ficou só e derrotado
Posto que apegado ao que deveria deixar
Sim...Chegada é a hora de partir
Irei a passos lentos, rei destronado, deixar o meu castelo
Desabitado de mim, minha herança, sem mistérios,
Aos que logo haverão de vir...
Firme na sela de meu cavalo,
Seguirei em frente, solitário,
por uma estrada reta longa e iluminada...
De volta para casa, lá no país distante
Onde para sempre brilhará o sol
À mercê dos ignorantes
Dos destruidores da beleza
Dos dispersadores de estrelas
Aqui, onde a verdade fez morada
quase nada continuará como antes...
Parto... Mas na fonte ainda jorrará
A água cantante
No jardim sorrirão as flores
Voarão os pássaros
E a lua, branca, meditativa, silenciosa,
se refletirá nos vitrais coloridos das janelas
Por detrás do reposteiro
Do quarto que já não mais me pertence
Há uma tênue luz que não se apaga
Ela encantará os momentos
De quem agora nele há de repousar
Espero que pouco caso não façam
Do legado do estranho
Que mais que tudo almejou
A perfeição e entre tantos escombros
Lágrimas e descaminhos
Ficou só e derrotado
Posto que apegado ao que deveria deixar
Sim...Chegada é a hora de partir
Irei a passos lentos, rei destronado, deixar o meu castelo
Desabitado de mim, minha herança, sem mistérios,
Aos que logo haverão de vir...
Firme na sela de meu cavalo,
Seguirei em frente, solitário,
por uma estrada reta longa e iluminada...
De volta para casa, lá no país distante
Onde para sempre brilhará o sol
Um comentário:
Sim...Chegada é a hora de partir
Irei a passos lentos, rei destronado, deixar o meu castelo
Desabitado de mim, minha herança, sem mistérios,
Aos que logo haverão de vir...
Nossa..isso foi cortante na minha alma!
Saudades minha flor!
lindooo!
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