Um corvo, um cobre

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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

BRINCADEIRA DE CRIANÇA



Lembro-me de um dia...Num instante o sol brilhava e no outro a brisa fria fininha, transformou-se em densa, desvairada ventania e, com violência, encrespou as ondas do rio-mar, afundou barcos, destelhou casas, derrubou barracos, desfolhou árvores, jogando longe, flores e frutos. Dançou com as roupas do varal um rock’n’roll amalucado e quando cansou deixou irem-se pra além das nuvens vestir os anjos, e, invejosa, a doida ventania levou embora a moça linda que passeava com o namorado que, coitado, mal teve tempo de despedir-se. Só as crianças que sem medo de nada, acompanhavam-lhe, rindo, deliciadas, a loucura desavisada e subiam em suas asas, pegavam carona no seu pé...
Após a sua passagem, o choro e o lamento que a sucedeu, faziam contraste com a estranha alegria da meninada, que acorreu, descabelada, ao chamado do repórter a posar para uma foto...e entre as ruínas de uma casa desolada, destruída pela passagem da vil ventania, eternizou-se um momento feliz estampado nos sorrisos e olhos infantis.

Um comentário:

João Videira Santos disse...

Quando as lembranças se tornam presentes, viajamos ao passado e a um imenso mundo de memórias.

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