
Há em tuas palavras amado poeta
O saber sutil e antigo que tanto eu persigo
Embora ainda enigmáticas, por vezes, soem-me elas aos ouvidos
Leio e repito tudo o que escreves
E no claro mistério de teu pensar deixo-me levar
E perdido, em desalento, posto que não entendo
Guardo para mim o que não ouso perguntar
Mas em horas mortas, tardias, das noites insones
Tuas palavras ao meu ser cansado retornam e lá ficam a ecoar
E como que por um raio
atingido torna-se nítido o que outrora
julgara escondido...
O conhecimento inspirado, compreensível, através de ti e de mim,
para sempre vivo...
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