Lá vem Maria, remando em sua canoa para lavar a roupa às margens murmurantes do rio.
Maria não vem só. Traz ao colo o seu bebê, que adormece no doce balanço.
Todo o dia é assim, pois Maria, mãe amorosa, não descuida do menininho.
Chegando à margem, atraca a canoa num velho tronco de árvore, e com paciência começa a labuta.
Por um instante, ela sai da canoa e não percebe que o laço, dado com tanto cuidado no velho tronco, desfaz-se, e aos poucos a canoa se afasta, levando o menino.
Na canoa, o pequeno acorda e olha curioso para o espelho de água escura e ao ver de dentro dela saltar um peixe de escamas brilhantes, tenta pegá-lo com as mãozinhas rechonchudas. Porém, o peixe mágico mergulha de volta para a água e o pequeno, fazendo beiço, mergulha atrás do “brinquedo”.
O menino ainda não sabe nadar e em seu desespero bate os braços e as pernas.
Maria está paralisada!
''Depressa, Maria, acode. A água é forte e para longe leva o teu rebento''.
A canoa, cada vez mais distante, e a criança bem-amada rolando, rolando pela superfície da água. Como ela desejava estar naquela canoa...
''Anda Maria, o tempo passa...''
E Maria, angustiada, se atira dentro d'água; nada, nada, nada! Finalmente, alcança o seu bebê, trazendo-o são e salvo de volta às margens do rio, e então, sentindo-se segura, descobre o seio e o alimenta com seu leite, apertando-o com amor e alívio de encontro ao peito.
Maria não vem só. Traz ao colo o seu bebê, que adormece no doce balanço.
Todo o dia é assim, pois Maria, mãe amorosa, não descuida do menininho.
Chegando à margem, atraca a canoa num velho tronco de árvore, e com paciência começa a labuta.
Por um instante, ela sai da canoa e não percebe que o laço, dado com tanto cuidado no velho tronco, desfaz-se, e aos poucos a canoa se afasta, levando o menino.
Na canoa, o pequeno acorda e olha curioso para o espelho de água escura e ao ver de dentro dela saltar um peixe de escamas brilhantes, tenta pegá-lo com as mãozinhas rechonchudas. Porém, o peixe mágico mergulha de volta para a água e o pequeno, fazendo beiço, mergulha atrás do “brinquedo”.
O menino ainda não sabe nadar e em seu desespero bate os braços e as pernas.
Maria está paralisada!
''Depressa, Maria, acode. A água é forte e para longe leva o teu rebento''.
A canoa, cada vez mais distante, e a criança bem-amada rolando, rolando pela superfície da água. Como ela desejava estar naquela canoa...
''Anda Maria, o tempo passa...''
E Maria, angustiada, se atira dentro d'água; nada, nada, nada! Finalmente, alcança o seu bebê, trazendo-o são e salvo de volta às margens do rio, e então, sentindo-se segura, descobre o seio e o alimenta com seu leite, apertando-o com amor e alívio de encontro ao peito.
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[1] Inspirado em História Alegórica, Farid ud-Din Attar; O Parlamento dos Pássaros, Attar Editorial .
2 comentários:
GOSTEI MUITO DE CONHECER SEU BLOG,ÊLE ME FALA UMA LINGUAGEM BEM CONHECIDA, MOREI QUINZE ANOS NO PARÁ,ME RECORDA OS IGARAPÉS, AS LENDAS E COSTUMES.PARABÉNS VIRGÍNIA, SÓ ACHO VOCÊ TRISTE, DEPOIS ENTENDI O PORQUÊ. DESEJO FELICIDADES DE CORAÇÃO. DE FLÔRES TE MANDO ABRAÇOS.
Cara Tetê, obrigada pelo comentário e pelos votos de felicidades, o mesmo desejo eu a você.
Com Deus
Virgínia
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