INTELECTUAL... Eis aí uma palavra pela qual não gosto de ser chamada; muito menos, definida. Incomoda-me profundamente. Não sou intelectual, nem literata.... Quando alguém possuidor de um vasto conhecimento ou muito “inteligente” quer elogiar outro alguém, chama-o de INTELECTUAL querendo este dizer com isso, que ele e o “elogiado” estão em um mesmo pé de igualdade em se tratando de inteligência ou os mais diversos interesses, incluído nessa diversidade a leitura como ponto de partida.. Assim, chamar outrem de INTELECTUAL é para o “amigo em questão”, o máximo dos elogios.
Bem, para um melhor esclarecimento, comecemos como começam tantos outros ao escreverem um artigo ou dar a sua opinião sobre qualquer assunto que, para maior efeito, exija-se primeiro uma clara definição, sem complicações... comecemos portanto, pelo dicionário, pejorativamente alcunhado de pai dos burros - e aqui faço uma ressalva; uma alcunha duplamente ofensiva já que para um dicionário (embora não seja uma criatura pensante) ser tachado dessa maneira diminui o seu valor enquanto livro de consultas, e, para quem a ele precisa recorrer, ser chamado de burro por causa disso é muito injusto, posto que nem todos nós somos tão burros assim...
Segundo o dicionário Aurélio; em edição revista e ampliada, INTELECTUAL é palavra originada do latim intellectuale, ou seja, relativo ao intelecto; ou seja, aquele que possui ou é, de modo predominante, predisposto aos dotes de espírito, de inteligência. Entretanto, aquele que se diz INTLECTUAL, aquele que se diz amante das coisas do espírito, nem sempre é um verdadeiro amante das coisas do espírito, nem sempre é simplesmente inteligente, no mais simples sentido da palavra, e nem sempre faz um bom uso dessa tão apregoada inteligência e conhecimento.
Clarice Lispector, uma de nossas maiores, delicadas mas, acima de tudo inteligentes escritoras não se considerava uma intelectual e quando alguém a chamava assim ela costumava dizer que não era não. Sua opinião sobre si mesma não era por modéstia e sim por achar que não fazia uso da inteligência. Usava a intuição, o instinto, mas a inteligência... Para Clarice, em sua crônica INTELECTUAL? NÃO. do livro APRENDENDO A VIVER (2004, Editora Rocco) um INTELECTUAL, em sua concepção, além de saber usar a inteligência, é detentor de uma vasta cultura. E é verdade... mas, às vezes, O INTLECTUAL despeja em cima de nossa ‘ignorância” a sua “vasta cultura” e “profundo conhecimento”, que mais parece uma central de informação, de tudo sem entretanto fazê-lo com a devida aplicação e sapiência, pois, certo é, que nem todo aquele que possui conhecimento possui sabedoria. Um sábio, diferentemente do intelectual, alia a inteligência do intelecto à intuição do espírito e ao instinto, colocando cada um, considerada as devidas proporções e naturezas, em seu devido contexto. Um sábio não precisa ser um intelectual ou disso ser chamado já que sabe empregar com sabedoria a inteligência e o conhecimento que tem. Ele aprendeu com o coração, e é exatamente aquilo que é.
INTELECTUAL? QUEM? EU? Eu não...! E se não sou intelectual, se não sou literata, então, afinal, o quê ou quem sou? Ainda não sei, mas, quero antes de tudo ser como Clarice que, descrita por suas próprias palavras é “uma pessoa que por vezes percebe, uma pessoa que pretende por em palavras um mundo ininteligível e palpável, mas sobretudo ser uma pessoa cujo coração bate de alegria levíssima quando consegue em uma frase dizer alguma coisa da vida humana ou animal”.
Segundo o dicionário Aurélio; em edição revista e ampliada, INTELECTUAL é palavra originada do latim intellectuale, ou seja, relativo ao intelecto; ou seja, aquele que possui ou é, de modo predominante, predisposto aos dotes de espírito, de inteligência. Entretanto, aquele que se diz INTLECTUAL, aquele que se diz amante das coisas do espírito, nem sempre é um verdadeiro amante das coisas do espírito, nem sempre é simplesmente inteligente, no mais simples sentido da palavra, e nem sempre faz um bom uso dessa tão apregoada inteligência e conhecimento.
Clarice Lispector, uma de nossas maiores, delicadas mas, acima de tudo inteligentes escritoras não se considerava uma intelectual e quando alguém a chamava assim ela costumava dizer que não era não. Sua opinião sobre si mesma não era por modéstia e sim por achar que não fazia uso da inteligência. Usava a intuição, o instinto, mas a inteligência... Para Clarice, em sua crônica INTELECTUAL? NÃO. do livro APRENDENDO A VIVER (2004, Editora Rocco) um INTELECTUAL, em sua concepção, além de saber usar a inteligência, é detentor de uma vasta cultura. E é verdade... mas, às vezes, O INTLECTUAL despeja em cima de nossa ‘ignorância” a sua “vasta cultura” e “profundo conhecimento”, que mais parece uma central de informação, de tudo sem entretanto fazê-lo com a devida aplicação e sapiência, pois, certo é, que nem todo aquele que possui conhecimento possui sabedoria. Um sábio, diferentemente do intelectual, alia a inteligência do intelecto à intuição do espírito e ao instinto, colocando cada um, considerada as devidas proporções e naturezas, em seu devido contexto. Um sábio não precisa ser um intelectual ou disso ser chamado já que sabe empregar com sabedoria a inteligência e o conhecimento que tem. Ele aprendeu com o coração, e é exatamente aquilo que é.
INTELECTUAL? QUEM? EU? Eu não...! E se não sou intelectual, se não sou literata, então, afinal, o quê ou quem sou? Ainda não sei, mas, quero antes de tudo ser como Clarice que, descrita por suas próprias palavras é “uma pessoa que por vezes percebe, uma pessoa que pretende por em palavras um mundo ininteligível e palpável, mas sobretudo ser uma pessoa cujo coração bate de alegria levíssima quando consegue em uma frase dizer alguma coisa da vida humana ou animal”.
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