Enquanto o tempo não nos fere em desventura, ousemos por bem aproveitar o dia, gozemos então da mocidade, que, por vezes, muito cedo, desfaz-se em agonia.
E a aurora, que agora desponta, clara e radiante, em um instante, se fará noite escura, enquanto a lua crescente, serena, límpida, brilhante, penderá bendita por sobre a terra nua!
E as estrelas... Ah, belas e etéreas, dispersas pelo vento, serão meros enfeites a adornarem os semblantes dos viventes...
Outra manhã nascerá e com ela virá o silêncio e a solidão... Os sonhos serão herança apenas daqueles que herdarão a terra.
Mas, para o nosso consolo, na hora do crepúsculo que chega, prisioneiros, nunca mais haveremos de ser... Unidos na alegria e na tristeza, entregues estaremos à beleza do dia eterno que nos vem
Um comentário:
Lindo e muito profundo o seu texto!
Virei aqui mais vezes...
Beijos de luz e uma noite feliz!!!
Zélia
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