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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

INCUBU



E ela sonhou que ambos se encontravam e conversavam uma conversa estranha, esquisita... Também só pode ser estranha, esquisita, uma conversa com um demônio.
Ele queria alguma coisa dela, mas, não queria dizer o que era e ela ficou pensando, imaginando... : “O quê, realmente, seria importante para um demônio? Os sonhos? A mente? A alma? O coração?”. Jamais poderia desconfiar que falava com um demônio apaixonado e o que realmente lhe importava era obter, com absoluta certeza, de que possuía um amor real, sincero, constante e o melhor de tudo, plenamente correspondido.
E ela perguntou a esse ser fascinante: “Um demônio pode amar? Um demônio sabe amar?”
E ele lhe respondeu: “O amor é um demônio, portanto, um demônio pode e sabe amar, por isso habita um inferno tomado pelas chamas, pois arde num fogo vivo, e, por toda a eternidade, nele será consumido, porém, não é a sua carne que queimará eternamente, mas, sim sua alma amaldiçoada pelo amor infinito; distorcido; amor carregado, que de tão pesado tornou-se um fardo”.
E ela ouve do demônio, que a acaricia e lisonjeia palavras que jamais ouvira ou ouvirá de homem algum e sem nenhum pudor ou cuidado, se entrega em seus braços.
Ao fim de tudo, ele lhe diz entre sussurros: “Durma bem, meu amor, estarei sempre com você, em seus sonhos”. E lentamente, ele sobre ela se inclina e em sua testa, deposita um longo beijo de boa noite.

2 comentários:

joop disse...

Olá Virginia,
Achei bastante interessante essse post,
porém, gostaria que me esclarecesse uma dúvida:
Esse post constitui só isto, refer-se a algum livro, ou o que é?
Desde já Agradeço
Ju

Sayonara Melo disse...

Caro Joop, não consegui acessar o seu perfil e como não deixaste um endereço de e-mail, não sei se voltarás aqui pra ler minha resposta... Espero que sim... Bom, o post é só isso mesmo... apenas uma complementação do outro, Sucubu, que havia escrito antes. O texto surgiu quando falava com um amigo sobre nossos fantasmas, anseios, que tanto nos deprimem. Penso que respondi a´pergunta, não... Obrigada pela leitura. Um abraço.

Cantilena do Corvo

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