Um corvo, um cobre

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

FELICIDADE DE PASSARIM



Horizontes que se abrem a perderem-se de vista...
No topo da árvore à beira do caminho
Um passarim faz seu ninho

Voa pra lá pra cá
Trazendo no bico, galhinhos secos, retorcidos
Folhinhas amareladas e palhas mortas
Canta uma canção, sozinho... o solitário passarim

Não tem com quem compartilhar
Os segredos, os desejos, os desassossegos
Não tem com quem compartilhar o seu ninho
O nobre passarim
Mas isto não parece incomodá-lo
E vai juntando aqui e ali pedaços de felicidade

2 comentários:

Unknown disse...

Virgínia, Também sou professora de português, tenho na literatura, os representantes máximos do meu subjetivismo: Camões, Fernando Pessoa, Camilo Peçanha e Antonio Nobre. Sei que nos daremos muito bem, fiquei muito sensibilizada com o que você poetizou... Escreva mais, sempre que puder; isto faz bem para o meu coração e para a minha vida. beijos.

Unknown disse...
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