
Horizontes que se abrem a perderem-se de vista...
No topo da árvore à beira do caminho
Um passarim faz seu ninho
Voa pra lá pra cá
Trazendo no bico, galhinhos secos, retorcidos
Folhinhas amareladas e palhas mortas
Canta uma canção, sozinho... o solitário passarim
Não tem com quem compartilhar
Os segredos, os desejos, os desassossegos
Não tem com quem compartilhar o seu ninho
O nobre passarim
Mas isto não parece incomodá-lo
E vai juntando aqui e ali pedaços de felicidade
2 comentários:
Virgínia, Também sou professora de português, tenho na literatura, os representantes máximos do meu subjetivismo: Camões, Fernando Pessoa, Camilo Peçanha e Antonio Nobre. Sei que nos daremos muito bem, fiquei muito sensibilizada com o que você poetizou... Escreva mais, sempre que puder; isto faz bem para o meu coração e para a minha vida. beijos.
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