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sábado, 1 de novembro de 2008

MARA



Amargam-se as relações
aonde os anos, em vez de fortalecerem os laços,
apenas os desfazem

Estranhas companhias em família,
Estranhos comportamentos
Estranhos casamentos
Estranhos, somos, uns aos outros, sempre
em melancólicas vivências, desamparadas ausências

Não me reconheço em meu irmão
Todo dia, levanto acabrunhado,
Assombrado por fantásticas, horrendas aparições
Tento esquecer os pesadelos, mas não encontro sossego

Perco o rumo por algum tempo
Nau desgovernada que gira em perigoso remoinho
de emoções no mar revolto por dentro de mim

Sob furiosa tempestade,
relampejos, clarões de verdade
rasgam o céu carregado, manchado por nuvens sombrias
Distante está o farol pra alumiar e me ajudar
a chegar a um porto seguro...



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