Não vou dizer-te mulher,
O que és e tão pouco dizer-te o que deves ser,
o que fazer, ou sequer por onde ir
São teus todos os caminhos
São teus todos os caminhos
Onde é teu lugar?
Não há véus a te cobrirem...
Não há grilhões a te prenderem os pés
E visíveis estão tua cabeça e teus olhos
És livre de corpo, alma e coração
Novas te são sempre as estações
Repletas de surpresas e indagações
O futuro é sempre um sonho a se alcançar
Não importa!
Mulher, rainha de tudo e de nada
Dona de tudo e de todos
Não és criança, nem jovem, nem velha,
Nem morres em morna, imprecisa espera
Não há frio ou calor, não há dor
Há somente amor a pavimentar a estrada
Por onde passas a plantar flores perfumadas, nunca solitárias
A serem colhidas em tempo in/certo
É fato jurado, sacramentado determinado pelos fados
2 comentários:
Nossa... eu comecei lendo, engolindo as palavras.
Do meio até o fim, engoli também, muitas lágrimas!
Beijos.
Hola Virginia!! Hermoso poema amiga, con un dejo de tristeza y escrito con los sentimientos a flor de piel.
Hermosa pintura de Picasso.
Ojalá hayas pasado un lindo día de la mujer amiga.
Besosssssss
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