MANHÃ DE CARNAVAL
De manhã bem cedo, sai desfilando minha fantasia, ainda era muito cedo e todos dormiam, nem o sol havia despertado.
Desfilei avenida abaixo, sem carro alegórico ou comissão de frente e; para os quatro cantos, gritei minha poesia.
Ninguém me jogou confetes. Ninguém me aplaudiu. Ainda era muito cedo e todos dormiam. Ninguém me ouviu.
Em plena avenida, despi-me da fantasia, ficando completamente nu. Ninguém me viu. Ainda era muito cedo e todos dormiam, nem o sol havia despertado. Mas, a minha poesia ficou gravada na memória daquela manhã de carnaval.
Desfilei avenida abaixo, sem carro alegórico ou comissão de frente e; para os quatro cantos, gritei minha poesia.
Ninguém me jogou confetes. Ninguém me aplaudiu. Ainda era muito cedo e todos dormiam. Ninguém me ouviu.
Em plena avenida, despi-me da fantasia, ficando completamente nu. Ninguém me viu. Ainda era muito cedo e todos dormiam, nem o sol havia despertado. Mas, a minha poesia ficou gravada na memória daquela manhã de carnaval.
Do livro MORONETÁ; Crônicas Manauaras; Virgínia Allan, AEditora Valer
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