Um corvo, um cobre

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domingo, 20 de abril de 2008

Na infância, não fui como todos, e não via o que todos viam. De fonte igual à deles, não podia eu retirar minhas paixões; e outra era a origem da tristeza, e outro era o canto, que despertava a alegria no coração. Tudo aquilo que amei, amei sozinho. Na minha infância, assim, no alvorecer dessa vida atormentada, elevou-se, no mal , no bem, de cada precipício, a prender-me, o meu mistério. Chegou-me dos rios, chegou-me da fonte, chegou-me do avermelhado declive do monte, chegou-me do sol, que por inteiro me cobria em outonais dourados clarões; chegou-me, enfim, dos relâmpagos escarlates, que, sobrenaturais, riscavam o céu; e do trovão e da tempestade, da nuvem que se ia, só, no vasto azul tão puro, como se ante meus olhos, houvesse um demônio. 
(Edgar Allan Poe)

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