Emoções à parte, violetas em flor me aliviam o sentimento... Das nuvens, caem gotas coloridas de chuva que desaparecem no ar prontamente, antes mesmo de tocarem o chão. A terra consome rapidamente essa água, pois agora parece estar sempre com sede. Depois deste pensamento ecologicamente equilibrado e correto, penso em algo sem importância... Sem importância? Pra quem? Pra mim, pra você, meu bem... o que é que tem? Sem importância são todos os meus pensamentos neste dado/exato momento, até aquele da terra sempre com sede... Emoções à parte, violetas em flor me aliviam o sentimento... As nuvens se foram, mas o sol não voltou. Será meu coração, se pesado na balança de Maat mais leve que a sua pena? Creio que não... é meu coração, com certeza, um vil traidor. O gato me espreita. Um aviso da deusa? Quem sabe... Emoções à parte...
Um corvo, um cobre
Se quiser jogar um cobre a um corvo pobre, será muito bem vindo: chave pix: virginiallan@hotmail.com
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
O AMOR
A partir de uma lenda árabe
Allah possuía o amor por inteiro,
mas um dia, dividiu-o em vários pedaços
e nos corações humanos guardou-o
para que o procurassemos
como se fosse o amor um tesouro enterrado
Foi através do amor que Ele escolheu ser conhecido;
e a alma gêmea que buscamos, nada mais é que um reflexo
do amor divino, a uinão real pela qual ansiamos
Porém, tal como o tesouro escondido,
nem todos conseguem encontrá-lo, apesar de estar
num lugar acessível, são muitas as trilhas, os caminhos,
atravessando montanhas, vales e mares!
Assim, escuta o teu coração, ele será o guia nesta viagem...
Mas, se te cansares de tanto andar, sem nada encontrar,
vai então e consulta-o novamente...
vai então e consulta-o novamente...
E ouvirás por resposta, que nem precisavas teres te afastado,
nem terras sem fim visitado, bastava dentro de ti teres buscado e,
Tu, o único caminho terias encontrado
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
VERSOS INQUIETOS
Paris pela janela, Chagall, 1913
Faço versos inquietos
Como surgem em minha alma
Faço versos de agonia
Se me surgem na tristeza ou na alegria
A promessa de um céu ignoro
O temor de um inferno não me sustenta
Não temo fechar os olhos
Não carrego cruz ou água benta
Mas não ouso desafiar os fados
E nem descuido de meu cavalo
E acomodado ao tronco da palmeira
Ouço a promessa das estrelas
domingo, 24 de janeiro de 2010
O AMOR É UM DEMÔNIO
Hoje sonhei contigo
Vi em detalhes o teu rosto querido
E de tão nítido, nem sonho parecia
Estavas vivo
Senti tua mão na minha
Teu corpo de encontro ao meu
Ai, tanta saudade sentia
Queria mesmo tudo outra vez
Mas logo rompeu a alba
E desfez-se em fumaça
A doce lembrança...
Vi-me, na cama fria, triste, cansada e só
Não foi um sonho bom afinal, consolo divino vigiado pelos anjos
Nem atroz, infernal pesadelo preparado por mil djins
Foi peça cruel, armadilha fatal e silenciosa,
maquinada pelo vil demônio do amor sem fim
Vi em detalhes o teu rosto querido
E de tão nítido, nem sonho parecia
Estavas vivo
Senti tua mão na minha
Teu corpo de encontro ao meu
Ai, tanta saudade sentia
Queria mesmo tudo outra vez
Mas logo rompeu a alba
E desfez-se em fumaça
A doce lembrança...
Vi-me, na cama fria, triste, cansada e só
Não foi um sonho bom afinal, consolo divino vigiado pelos anjos
Nem atroz, infernal pesadelo preparado por mil djins
Foi peça cruel, armadilha fatal e silenciosa,
maquinada pelo vil demônio do amor sem fim
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
SEM PESAR...
Hero_by_Sidkwa
E a chuva caiu sem pesar...
Encheu a cidade que quase se afoga
Em meio aos detritos da natureza morta
Em meu coração um aparte de toda essa tristeza
Ver a chuva cair dessa forma
Afasta dos meus pensamentos
As sombras que se estendem, soberanas,
como se o sol estivesse a pino
Lava a chuva a dor, a tormenta de minh’alma
Leva de mim o desabor
Leva também o desencanto
E a saudade de um amor que não passou
Passa a chuva, passa o tempo...
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
BAD TIMES...
Minha alma triste socorre-se de pequenos prazeres e doces sorrisos pra não se atormentar
Fragmentos de felicidades que, no calmo cotidiano, ajudam-me a sentar-me à mesa e ouvir as mesmas notícias, as mesmas velhas histórias que só parecem novas porque um novo dia despontou
Arranco de dentro de mim a vontade de prosseguir e não penso nos perigos
e infortúnios que aguardam a cada um
Como enquanto alguém é esmagado, extirpado da vida
Como enquanto mil desgraças acontecem
Como enquanto as boas notícias não são notícias
Como ouso dar de ombros?
Não é comigo toda esta agonia
Se eu estivesse lá talvez me importasse mais
Se eu estivesse lá talvez nem dormisse
Notícias boas ou ruins são apenas notícias
Por enquanto não faço parte de nenhuma delas
A minha casa é uma ilha no oceano, um oásis num deserto
Já me importei tanto... outrora julgava-me a palmatória do mundo
Hoje, o que faço? Dou de ombros...
E dou de ombros não por indiferença e sim com certa pena
E como, tomo café e brinco com minhas filhas
"Conformada" ao destino do mundo
E aguardo, traçando com fios de ouro em tecido de sonhos o meu caminho
À espera de uma resposta mais clara ao sentido da vida
Meu eu caótico, destrutivo
Requer uma pausa das belas palavras
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
E.A.P
Minha singela homenagem aquele que mais influenciou meus escritos e minha vida, tomou-me pela mão e levou-me por bom caminho.
E.A.P
Virgínia Allan
O poeta louco chorou ao ver seus versos escarnecidos
e que na fria solidão ninguém lhe seguia os passos
Somente a negra ave, que, numa noite sombria
apenas repetia "ai, nunca mais"...
Sim! Nunca mais lhe deixaria a sensação de noite vazia
que jamais, nada, ninguém preencheria,
ai, nunca, nunca mais...!
<3
A Cidade do Mar
Allan Poe
Olhai! a Morte edificou seu trono
numa estranha cidade solitária
por entre as sombras do longínquo oeste.
Lá, os bons, os maus, os piores e os melhores,
foram todos buscar repouso eterno.
Seus monumentos, catedrais e torres
(torres que o tempo rói e não vacilam!)
em nada se parecem com os humanos.
E em volta, pelos ventos olvidadas,
olhando o firmamento, silenciosas
e calmas, dormem águas melancólicas.
Ah! luz nenhuma cai do céu sagrado
sobre a cidade, em sua imensa noite.
Mas um clarão que vem do oceano lívido
invade dos torreões, silentemente,
e sobe, iluminando capitéis,
pórticos régios, cúpulas e cimos,
templos e babilônicas muralhas;
sobe aos arcos templos magníficos, sem conta,
onde os frios se enroscam e entretecem
de vinhedos, violetas, sempre-vivas.
Olhando o firmamento, silenciosas,
calmas, dormem as águias melancólicas.
Torreões e sombras tanto se confundem
que é tudo como solto nos espaços.
E a Morte, do alto de soberba torre,
contempla, gigantesca, o panorama.
Lá, os sepulcros e os templos se escancaram
mesmo ao nível das águas luminosas;
mas não pode a riqueza portenhosa
dos ídolos com olhos de diamante,
nem das jóias que riem sobre os mortos,
tirar as vagas de seu leito imóvel;
pois, ai! nem leve movimento ondula
esse imenso deserto cristalino!
Nem ondas falam de possíveis ventos
sobre mares distantes, mais felizes;
ondas não contam que existiram ventos
em mar de menos espantosa calma.
Mas, vede! Um frêmito percorre os ares.
Uma onda... Fez-se ali um movimento!
e dir-se-ia que as torres vacilaram
e afundaram de leve na água turva,
abrindo com seus cumes, debilmente,
um vazio nos céus enevoados.
As ondas têm, agora, luz mais rubra,
as horas fluem, lânguidas e fracas.
E quando, entre gemidos sobre-humanos,
a cidade submersa for fixar-se no fundo,
o Inferno, erguido de mil tronos,
curvar-se-á, reverente.
Allan Poe
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