Um corvo, um cobre

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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

CALMARIA




As sombras do jardim entraram pela casa

A claridade luminosa do dia perdeu-se dentro da escuridão

Perderam-se também minhas ilusões, minhas canções, minhas paixões

Sobra-me agora apenas o tédio de uma longa espera


No começo da noite vou à procura de um refúgio

Estou sempre à procura de um refúgio

E desfruto as caricias do vento, os anseios do mar, tão longe

Mas não há tormentos, não há sonhos


De manhã, sabiá me chama pousado no varal de roupa

Depois voa, atrás de outros céus

Quisera eu também poder voar

Soletrar teu nome com pedaços de nuvem

2 comentários:

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Ah... Vírgínia!
Que poema lindo...
(Obrigada pelos elogios, muito obrigada pelos seus escritos)

Raphael Alves disse...

Dia desses, estava eu de madrugada no Largo São Sebastião. Rua vazia, escura... E os pássaros cantando. Ninguém. Bar do Armando fechado, nada de música, nada de luz, só um segurança que de longe me olhava com estranhamento... E os pássaros cantando... Imaginei o que diziam... Bem, acho que declamavam o seu "Calmaria"...quando o li, tive essa nítida sensação....

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