Onde pairam os espíritos dos mortos
Sobre feias desgastadas sepulturas
Estendem-se ervas daninhas
Eu, único ser vivente dessa cidade fantasma
Procuro dentre os escombros algo que me valha
Algo que me devolva ao que sou
Dorme a essência no mais completo escuro
Aos pés de desajeitado muro da sombria urbe
Dói-me a solitária jornada por caminhos retos e ignorados
O cajado me sustenta
Meu abrigo é meu manto esfarrapado
Meu tesouro a cuia de mendigo
Vou em busca da fonte do jovem “Verdejante”
Lugar inalcançável onde o sol e a lua descansam
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