(Quadro_Henri Matisse _Dinner)
Logo a casa se encherá de risos
Mas a alegria não será mais a mesma
Foram-se os tempos felizes
Em que todos brindavam à mesa
Há uma alegria solitária
Escondida pelos cantos e vãos das janelas e portas
Doces versos, rimas mortas
Sem espaço para se expressarem
Sim... Sobram espaços vazios
Cheios de alegre tristeza
Família aumenta, diminui
Multiplicam-se incertezas
Os fios de cabelos outrora negros, tão escuros
Hoje são de prata sobre a cabeça cansada
Lindo véu tecido pelo passar do tempo
Juventude que se foi, como um dia, em um certo verão que, num instante chegou
e mais rápido passou!
O coração agora já não bate descompassado, apaixonado
Bate em ritmo calmo, controlado
Guiado pela tranqüila certeza
Da vida construída com justeza
Da fé cultivada no peito
E do amor, claro e duradouro, que a tudo isso tornou possível
Logo a casa se encherá de risos
Mas a alegria, certamente, não será mais a mesma...
Mas a alegria não será mais a mesma
Foram-se os tempos felizes
Em que todos brindavam à mesa
Há uma alegria solitária
Escondida pelos cantos e vãos das janelas e portas
Doces versos, rimas mortas
Sem espaço para se expressarem
Sim... Sobram espaços vazios
Cheios de alegre tristeza
Família aumenta, diminui
Multiplicam-se incertezas
Os fios de cabelos outrora negros, tão escuros
Hoje são de prata sobre a cabeça cansada
Lindo véu tecido pelo passar do tempo
Juventude que se foi, como um dia, em um certo verão que, num instante chegou
e mais rápido passou!
O coração agora já não bate descompassado, apaixonado
Bate em ritmo calmo, controlado
Guiado pela tranqüila certeza
Da vida construída com justeza
Da fé cultivada no peito
E do amor, claro e duradouro, que a tudo isso tornou possível
Logo a casa se encherá de risos
Mas a alegria, certamente, não será mais a mesma...
Um comentário:
Falas-te de ti...?
Com com profunda beleza
Doce beijo
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