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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
ROCK, A MÚSICA QUE TOCA
domingo, 15 de fevereiro de 2009
RECORDAÇÕES DA CASA DA COBRA-EGOTRIP
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
CHUCK, CHUK...
CHUCK, CHUCK...
Chuck queria ser famoso
Chuck queria ganhar o mundo
Pegou a guitarra no quarto
E pela fresta estreita da porta
Deu uma espiada lá fora...
Nossa, que desassossego
Nossa, que confusão, mas, aí, meu irmão
Chuck aproveitou a ocasião
Tirou um riff de sua guitarra
E o mundo endoidou desde então
Chuck tocou e cantou um blues invocado
E deu asas ao diabo
Num instante, Chuck, voou
Virou o pai do rock ‘n’ roll
E tocando a guitarra adoidado
Chuck comprou um carro
Comprou uma mansão
E com os trocados que sobraram
Comprou um avião
Chuck ficou famoso
Era dono do mundo
Tinha muitas garotas
Uma diferente pra cada dia
Virava a noite perdia o dia
E fazia o que queria
Mas fama garotas e grana
Não consolaram sua solidão
E as noites silenciosas
Doíam-lhe no coração
Chuck era famoso
Era dono do mundo
Mas agora que tinha tudo
Só a guitarra lhe bastava
O mundo lá fora o esperava
Chuck, porém, nem ligava
Chuck sorriu
Chuck chorou
Chuck bebeu
Chuck fumou
Chuck bateu
Chuck apanhou
Chuck pensou que fosse fácil
Mas perdeu a hora
Pensou que fosse tarde
Ainda dava tempo de ir embora?
Chuck pegou a guitarra no quarto
E largou sua mansão
Chuck vendeu o carro
E tomou o avião
Voou de volta para casa
Despido de ilusão
Chuck era famoso
Era dono do mundo
Mas tudo o que queria agora
Era chegar em casa
E espiar a vida lá fora
Pela fresta estreita da porta
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
RECORDAÇÕES DA CASA DA COBRA-MAIS QUE UM DIA NUBLADO...
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
RECORDAÇÕES DA CASA DA COBRA-DESPEDIDA
Havia flores espalhadas pelo chão
O portão, velho e enferrujado, pendia de lado
Evidente era o abandono
Evidente era a solidão
Desconfiado, o vizinho olhava-me, de soslaio
Mesmo assim, inclinou a cabeça, em singela saudação
Continuei minha inspeção...
Dentro da casa tudo estava como antes
Faltava apenas o calor humano a recepcionar o visitante
Ninguém...
Havia uma saudade impregnada nas paredes
De onde agora pendiam somente quadros
Flores ressequidas nos pequenos vasos e uma velha cortina
a balouçar ao vento
Embora triste, precisava vir me despedir
O passado ainda era ferida aberta, doída, no coração
Mas evidente era o abandono
Evidente era a solidão
Assustou-me a aparente calma
E o negro buraco percebido a tempo
Vozes, do nada, me assaltaram
Sai abruptamente...
Apressada, pisei as flores
Quase pus abaixo o portão...
Mandei um aceno mecânico para o vizinho que me olhara de soslaio
Fui embora pra não mais voltar...
Parei de chorar...
O tempo passa e com ele nossos desenganos
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
CONVITE
conversemos, meu querido, frente a frente
em silêncio, de alma para alma; de coração para coração
Carrego comigo minhas grandes tristezas
e também as pequenas alegrias
Dividi-las-ei contigo, meu único e caríssimo amigo
Suaves hoje são meus pensamentos
Distantes estão agora todas as agonias
Sentemo-nos aqui, debaixo do céu que é nosso teto
e olhemos juntos, a lua que nos sorri
Ouve... ela murmura-nos um segredo e nos convida
a dançar
É o começo de tudo
Nossos pés se movem num ritmo lento
Tu me sorris e olhamo-nos, outra vez, em silêncio, frente a frente
olho no olho... Reconhecemo-nos enfim...
Somos ambos, meu querido, filhos da mesma estrela
Somos ambos, meu amigo, filhos do sol
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
RECORDAÇÕES DA CASA DA COBRA-INVERNOS ENTRE VERÕES
Tenho vivido tantos invernos
mesmo em meio aos verões que já nem estranho...
Uma saudade de um raio de sol me invade
Um pai leva com cuidado a filha ao colo
Sorriso suave estampado no rosto onde o sol se derrama
em mornas caricias... Fios de cabelos de anjo solto ao vento
de uma cálida, límpida manhã
Fui feliz assim, um dia, nessa constância de uma vida in - comum
Sopram agora outros ventos
Sussurram agora em meus ouvidos outras doces, monótonas cantigas
E antigas vertigens retornam aos meus dias
Invisíveis tormentos me acalentam os sentimentos
Fogo brando que nunca se apaga...
Revolvo minha alma nessa estranha saudade
de tempo idos, que não mais voltam
Dói-me o peito
Brota a mágoa
Invernos de solidão em meio a verões de silêncios
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
PETICIÓN DE UN FALCON
Abd Al-Aziz Ben Al-Qabturnuh (fallecido después de 1126)
Traducion: Emilio Garcia Gomez
¡Oh rey, cuyos padres fueron altaneros y del más egregio rango! Tú, que adornaste mi cuello con el collar de tus favores, grandes como perlas y engarzados como las perlas en el hilo, adorna ahora mi mano con un halcón.
Hónrame con uno de límpidas alas, cuyo plumaje se haya combado por el viento del Norte. ¡Con qué orgullo saldré con él al alba, jugando mi mano con el viento, para apresar lo libre con lo encadenado!
PEDIDO POR UM FALCAO
Abd Al-Aziz Ben Al-Qabturnuh (fallecido después de 1126)
Tradução: Virgínia Allan
Oh rei, cujos magníficos pais pertenceram a mais antiga linhagem! Tu, que enfeitaste meu colo com o colar de teus favores, grandes como pérolas encadeadas em um colar enfeita agora minha mão com um falcão .
Honra-me com uma de suas límpidas asas, em que a plumagem tenha sido vergada pelo vento Norte. Com que orgulho com ele sairei ao alvorecer. Minha mão ao vento, a balouçar pára, juntos, a liberdade fazer de presa
sábado, 24 de janeiro de 2009
SEM...
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
15 MINUTOS
A carapuça que nos cabe...
“Não sou nada
Eu nunca serei nada
Aparte isso tenho em mim
todos os sonhos do mundo” (F. P)
E eles estão à venda... quem dá mais?
Vende-se ou troca-se sonhos
Por uma parcela ínfima de encanto
Um afago no ego e no reconhecimento, um brinde em taça de cristal
ao engano e ao talento
Vende-se ou troca-se sonhos
Por um momento de glória e descanso
Na fútil cama da fama, entre lençóis de cetim e colchas de seda
Um instante de descanso sem pensar em grana, por um tempo de fartura
Por um bafejo de esperança
Vende-se ou troca-se sonhos
Por moedinhas de cobre dourado
Um mísero cachê contado ou mesmo ainda uma bolsinha de couro remendado
Venha apreciar, por favor, o meu trabalho
Veja como faço bem a minha arte
Mereço ou não uma consideração?
Por favor, um pouco de atenção...
Continuarei “artista” apesar de tudo...
Adverso ou não aos prós e contras
Tenho direito aos meus 15 minutos
Estou à venda e não discuto
Aceito a esmola atirada no chapéu da mendicância
Cantilena do Corvo
EE-SE BLUE HAVEN
Ee-se encontrou Ahemed na saída de Hus. Dirigia-se ela aos campos de refugiados, nos arredores de Palmira, enquanto Ahemed seguia com seu pa...
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Foto da peça A Vida é Sonho/Texto: Calderón de la Barca/Adaptação e Direção: Edson Bueno http://aldicelopes.blogspot.com/2008/11/vida-son...
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Hans Christian Andersen (02 de Abril de 1805/04 de Agosto de 1875) Um conto de Hans Christian Andersen Recontado por ...
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Uma rosa foi abruptamente arrancada de meu jardim. Era uma linda rosa de cintilante cor vermelha e suave perfume; uma rosa muito espec...