Veio. Caiu. Passou.
chuvarada de pensar...
e agora, nova chuva começa...
e vai eu aqui, livre
voando sobre os céus
de minha terra natal
onde bicho fala
e homem rumina
e tempo não dá tempo
no furinho do espaço que sobra
brota semente gente
sol espia amarelado
e nuvem passa, apertado
e tão apertado passa que chora
chão da mente grávido
de novas ideias
e o homem rumina
enquanto bicho fala
e tempo esquece
eta noite fria...
despida de lua
sem pisca-pisca de estrela
pretume de solidão
onde só o vento conversa
monólogo de doido va-rri-do
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