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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

MENOS


Debrucei-me sobre o nada
Vazia de ideias
Dispensei os amores e as dores
E mergulhei em rancores
Que me dilaceraram por dentro e por fora
Contudo, o que senti foi menos intenso
Que em outros tempos
Sentimentos tão banais e irrisórios, que tive vergonha
Mas não chorei nem me arrependi
Deixei a raiva curtir ao sol
Até dela apenas restar a decepção
E a decepção é como uma canoa que deve estar bem atracada
Senão, levada pela correnteza, vai rio abaixo
Pra lugar nenhum

Um comentário:

Marta disse...

desculpe, mas vou guardar o texto...
está esplêndido!

e resume simplesmente todo o sentimento que atravessa o meu chakra do coração neste momento!

fez-me sentir mais viva =D
obrigada!

Cantilena do Corvo

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