
Horizontes que se abrem a perderem-se de vista...
No topo da árvore à beira do caminho
Um passarim faz seu ninho
Voa pra lá pra cá
Trazendo no bico, galhinhos secos, retorcidos
Folhinhas amareladas e palhas mortas
Canta uma canção, sozinho... o solitário passarim
Não tem com quem compartilhar
Os segredos, os desejos, os desassossegos
Não tem com quem compartilhar o seu ninho
O nobre passarim
Mas isto não parece incomodá-lo
E vai juntando aqui e ali pedaços de felicidade