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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

PERDIDO PAÍS DE SIÃO




Liberdade coração
(legenda e foto: Wilson Gorj) 





Achava tão triste àquelas tardes
Em que da minha casa ouvia
A cantilena monótona
Da Ave Maria

Os pássaros passavam em revoada
(Constantes, cantantes revoadas)
Como que em alegre procissão
Enquanto na modesta igrejinha
Prostravam-se as senhorias em solenes confissões 

Fundi-me a essas tardes melancólicas
Que impregnaram-me a alma
Com a essência dessa tristeza infinita
Onde, agora, nem o mais doce e puro vinho
Pode alegrar-me a tempo

As cores rapidamente esmaecem
Assim como meus dias

Quisera ainda saber do amor...

Mas, perdi o rumo, o coração
Ao regar com lágrimas de aflição
As rosas secas, desfolhadas
Que crescem ao longo da ignorada, impossível estrada
Que conduz ao país perdido de Sião





3 comentários:

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

As "Ave Marias" por mais bonitas que sejam, (De Chubert, Ghonot, e outras), sempre me deprimem, porque me lembram que às seis horas da tarde, em todas as rádios, ouvia-se a hora do "Ângelus", e eu imaginava que o mundo inteiro estava triste.

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...
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