É noite! Há uma fresta em meu telhado por onde a lua me espia
Demoro-me um tanto a espiá-la também Ligo a TV.
Leio um pouco.
Repouso.
Desacelero o coração
Rabisco palavras no papel, linhas ilegíveis de um pretenso poema, mas sou surpreendido com a queda de uma estrela, que, suavemente, passa pela fresta e inunda de luz o meu pensar.
Bom sinal!
Quem sabe meu sonho se torne real?
Assim como a lua e a estrela, o sol e a chuva entram pela fresta também
E me acalentam e me dão de beber.
Alimentam-me com novas palavras, muitas idéias...
E com elas construo um castelo, um novo universo
Renovo o discurso
Refaço o verso.
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