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sexta-feira, 20 de março de 2009

BORGES E EU


Jorge Luis Borges


Vou manter a minha paz em algum lugar distante de você. Assim deve ser. Vou procurar no sossego do jardim, o bucólico cheiro de jasmim... Engano-me, bem sei, mas, por alguns instantes, jaz em mim a saudade antiga e dominante, que me abarca e me leva pra longe, vagando por outros céus, além dos cumes de inalcançáveis montes. Sentar-me-ei à sombra convidativa de um salgueiro e lerei nos compridos versos de Borges sobre a solidão ampliada nos espelhos e desse jeito tranqüilo aquietarei o tigre em minha mente... Penso em um tigre ao modo de Borges, tal como penso nas adagas, nas Bibliotecas, no Aleph e num velho poeta cego que um dia andou pelo campo de Castela... Perdida, na vastidão de seu mundo multiplicado, o dia correrá mansamente por dentro de mim...

Um comentário:

# Poetíssima Prida disse...

Minha querida, que saudade...

Lindo!

Estava com saudades da sua forma de dedilhar as coisas que posta..

beleza da experiência com o lidar com nossas estranhas e misteriosas amigas: as palavras..

beijos baianos!

Daise.

Cantilena do Corvo

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