Na fria cama de mármore, jaz o gentil cavaleiro.
O escudo e a espada partida repousam em seu peito.
Após a última batalha, o jovem senhor já não sonha.
O cavaleiro desolado parou à borda do precipício. Lançar-se nele seria a sua salvação, talvez a única possível. Fora, finalmente, subjugado pela terrível força negra contra a qual lutara durante muito tempo.
Seu cavalo estava morto; sua espada quebrada e sua alma despedaçada. Doía saber que não mais poderia voltar atrás. Teria de deixar, para sempre, os verdes campos de sua terra natal; abandonar sua casa; a amada esposa e duas lindas filhas e partir em direção à desesperança. Embora inesquecíveis foram-se os dias felizes ao som da sinfonia do vento espalhando as delicadas folhas de outono quando ainda podia acreditar que saíra vencedor de uma cruel batalha. Mas, a força negra se manifestou com toda a sua força e novamente tomou conta de seu ser. Então, a mente adoeceu; o corpo enfraqueceu e ele percebeu que havia perdido a guerra.
A armadura lhe pesava mortalmente. Com o coração partido, a morte lhe beijava a face enquanto lhe sussurrava doces palavras. Sim, seria bom não poder pensar em mais nada e aceitar de bom-grado o desejado final.
A escuridão cresceu a sua volta e ele não conseguia mais ver ou sequer raciocinar, sentia apenas o torpor do aroma embriagador que subia das profundezas do abismo. Era tarde; muito tarde. Não havia mais a canção do vento por sobre as folhas de outono; nem o cálido pôr de sol; nem o lamento da chuva; não havia mais a lembrança do colo quente e dos beijos carinhosos de sua mulher; não havia mais a candura de rostos infantis, nem o aconchego da casa. Era tarde; muito tarde e não havia mais a sinfonia do vento por sobre as folhas de outono e o abismo não podia mais esperar.
Assim, o jovem cavaleiro; derrotado em sua última aventura, lançou-se como um pássaro do alto do precipício e de repente, por um breve instante, sentiu-se imensamente feliz; enfim, livre, para todo o sempre.
Após a última batalha, o jovem senhor já não sonha.
O cavaleiro desolado parou à borda do precipício. Lançar-se nele seria a sua salvação, talvez a única possível. Fora, finalmente, subjugado pela terrível força negra contra a qual lutara durante muito tempo.
Seu cavalo estava morto; sua espada quebrada e sua alma despedaçada. Doía saber que não mais poderia voltar atrás. Teria de deixar, para sempre, os verdes campos de sua terra natal; abandonar sua casa; a amada esposa e duas lindas filhas e partir em direção à desesperança. Embora inesquecíveis foram-se os dias felizes ao som da sinfonia do vento espalhando as delicadas folhas de outono quando ainda podia acreditar que saíra vencedor de uma cruel batalha. Mas, a força negra se manifestou com toda a sua força e novamente tomou conta de seu ser. Então, a mente adoeceu; o corpo enfraqueceu e ele percebeu que havia perdido a guerra.
A armadura lhe pesava mortalmente. Com o coração partido, a morte lhe beijava a face enquanto lhe sussurrava doces palavras. Sim, seria bom não poder pensar em mais nada e aceitar de bom-grado o desejado final.
A escuridão cresceu a sua volta e ele não conseguia mais ver ou sequer raciocinar, sentia apenas o torpor do aroma embriagador que subia das profundezas do abismo. Era tarde; muito tarde. Não havia mais a canção do vento por sobre as folhas de outono; nem o cálido pôr de sol; nem o lamento da chuva; não havia mais a lembrança do colo quente e dos beijos carinhosos de sua mulher; não havia mais a candura de rostos infantis, nem o aconchego da casa. Era tarde; muito tarde e não havia mais a sinfonia do vento por sobre as folhas de outono e o abismo não podia mais esperar.
Assim, o jovem cavaleiro; derrotado em sua última aventura, lançou-se como um pássaro do alto do precipício e de repente, por um breve instante, sentiu-se imensamente feliz; enfim, livre, para todo o sempre.
3 comentários:
MAis outro maravilhoso texto...
Doce beijo
Entristeço me de pensar que é tarde...
Belo =D
Um carinho*
texto maravilhoso, adorei o blog...
:)
http://strangerbeautiful.blogspot.com/
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