Um corvo, um cobre

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quarta-feira, 19 de julho de 2023

DE VOLTA OUTRA VEZ




Apenas um pássaro, procurando onde pousar. Voltei ao meu blog, pois tenho sentido a necessidade de expandir meus textos, sem a regra de ter que me submeter a contagem de linhas. Gosto de falar e dar opinião, então, mesmo que alcance um blog hoje em dia, deixe a desejar, pro meu caso, penso ser melhor. Quem sabe ao conseguir gerar um pouco mais de tráfego para o blog, eu possa gerar alguma receita. Sim, porque, eu gosto mesmo é de escrever. E gostaria de viver disso, porém, isso é algo que não só parece difícil, mas também quase impossível. Quem sabe depois, possa colocar um botão de doação? ou não. Veremos! Já participei de blogs para escritores, mas escritores em geral costumam ser muito egocêntricos, quase incapazes de olhar um companheiro com bons olhos, assim, desisti de várias plataformas e redes sociais, que,  enfim, só servem para dar visibilidade ao que é completamente inútil  Li ontem, sobre  um "mendigo" indiano, que ficou milionário só pedindo esmola. Ele ainda se dedica à mendicância, embora os filhos, já crescidos, peçam para ele sair dessa vida. Eu fico pensando aqui, com meus botões, como conseguem, porque eu escrevo, mas não consigo que me paguem um café nas redes sociais. Hoje em dia é assim. Pedir um pix não é vergonha, já que todos trabalhamos por 24 horas nessas plataformas e redes sociais, contudo, há aqueles que obtêm sucesso nos seus empreendimentos. Infelizmente, não é o meu caso, mas, quem sabe, um dia seja. 

O DIÁRIO EM DESCANSO DE GREGOR SAMSA

 


Imagem de Gregor Samsa, gerada por IA. 


"Quando Gregor Samsa despertou naquela manhã, após uma noite de sono intranquilo", não imaginou que a realidade seria seu pior pesadelo. Sem querer, viera parar num açougue abandonado, mas, não havia alimento ali, apenas nacos de carnes apodrecidas, abandonadas, esquecidas, impróprio para qualquer consumo. Nem mesmo ele, em sua estranha metamorfose, conseguiria degustar qualquer coisa dali por boa vontade. O sangue coalhado, negro e seco, espalhado sobre as mesas e o chão, não o permitiram que mergulhasse em alguma ilusão onírica. Mal porém se ajeitou para dar o fora, foi derrubado por uma multidão de outros insetos esvoaçantes e rasteiros, não tão racionais quanto ele, porém extremamente necessitados de restos mortais para depositarem seus ovos, afim de que pudessem zelar por sua própria subsistência, sobrevivência, permanência. Alguns desses nacos esquecidos, já apresentavam larvas vivas, a se mexer, retorcer dando assim prosseguimento às necessárias etapas do viver. O velho açougue abandonado, tinha cheiro de morte mad estava repleto de vida. Pobre Gregor, captou no ar o cheiro terrível da podridão e ele perdeu os sentidos. Tomara, para seu próprio bem, que esse pesadelo acabe logo. Não demorou, acordou e ainda zonzo, nem sentiu, tampouco percebeu, a multidão barulhenta, decidida, invasiva, passar por sobre ele, por cima dele, empurrando-o, na contramão cada vez mais para longe - e, enfim, por um fio de boa sorte - para mais perto da porta. A saída logo ali..

Cantilena do Corvo

DEMÔNIOS... OS MEUS, OS SEUS, OS NOSSOS

  Sempre indaguei da vida, se ela presta mesmo, apesar de, lá no fundo de mim, acreditar que sim, “a vida presta”, apesar de tantas barbarid...