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domingo, 15 de agosto de 2021

Nossa Senhora Desatadora dos Nós

 




ORA PRO NOBIS


Há um mar por dentro de mim
que ora calmo, ora violento
vai em ondas quebrar
na praia do meu desalento
Não sofro mais como antes
porém, não sorrio com tanta avidez
Não desperdiço o tempo que necessito
iludindo-me com insatisfeito,
torto viver
Preencho com este mar bravio
o que ainda me resta de vazio
Sinto sede, sinto frio...
Mas, ciente da dor que se foi
que aos poucos, lentamente,
se esvaiu
Sorrio, agora, incerta da certeza mortal
que tudo encerra, do silêncio sepulcral que nos cerca
o cotidiano feito às pressas, cheios de emendas e detalhes que nunca se desfazem
Aonde foram parar as horas?
Enfim, deixarei de lado
meu rosário de lamentos
Ai, minha Nossa Senhora Desatadora dos Nós 
Ora pro nobis!

CALIFADO

 


Com os bárbaros Talibans tomando conta do Afeganistão inteiro de uma vez, hoje invadiram Cabul, está mais que na hora de vcs assistirem a série Califado, na Netflix. Vocês não hão de se arrepender.

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

A vingança veio a cavalo

Achei bem-feito! O cavalo sofreu... levou chicotadas e socos. Hipismo assim, pra mim, não é esporte. Nem vou descrever aqui, o quanto sofrem esses animais nas mãos de humanos sem coração. Sim... a vingança veio a cavalo!


Condessa de Barral

Uma mulher extraordinária, do tipo que já não se fazem mais mesmo, infelizmente.

A pequena Luisa e seus pais: 
Domingos Jorge de Barros e 
Maria do Carmo Gouveia Portugal



Luisa Margarida de Barros Portugal
Condessa de Barral
Condessa da Pedra Branca
Marquesa de Monferrat
A Condessa de Barral, já em idade avançada

domingo, 8 de agosto de 2021

Invernos entre Verões

Esse é um dos poemas para meu companheiro de vida, aquele que foi o pai de minhas filhas e também para o meu próprio pai... em honra e homenagem a todos os pais.



INVERNOS ENTRE VERÕES
Sayonara Melo

Tenho vivido tantos invernos
mesmo em meio aos verões que já nem estranho...
Uma saudade de um raio de sol me invade
Um pai leva com cuidado a filha ao colo
Sorriso suave estampado no rosto onde o sol se derrama
em mornas caricias... Fios de cabelos de anjo soltos ao vento
de uma cálida, límpida manhã
Fui feliz assim, um dia, nessa constância de uma vida in - comum
Sopram agora outros ventos
Sussurram agora em meus ouvidos outras doces, monótonas cantigas
E antigas vertigens retornam aos meus dias
Invisíveis tormentos me acalentam os sentimentos
Fogo brando que nunca se apaga...
Revolvo minha alma nessa estranha saudade
de tempos idos, que não mais voltam
Dói-me o peito
Brota a mágoa
Invernos de solidão em meio a verões de silêncios.

Cantilena do Corvo

DEMÔNIOS... OS MEUS, OS SEUS, OS NOSSOS

  Sempre indaguei da vida, se ela presta mesmo, apesar de, lá no fundo de mim, acreditar que sim, “a vida presta”, apesar de tantas barbarid...