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terça-feira, 17 de novembro de 2015

DA LAMA AO SANGUE...DO SANGUE À LAMA


Deixei no Rio Doce a lembrança
E fui à Paris buscar felicidade
Mas, Paris estava farta
Em estar sempre iluminada
"Cidade luz" sempre em festa, precisava dormir, descansar
Parar no lugar...
Porém, as bombas não deixavam
Os intolerantes não paravam
E os ignorantes não enxergavam muito bem
Não sabiam o que fazer, nem o que dizer
Resolvi sair de lá.. queria apenas achar um lugar...
Um lugar pra sonhar
Então, parti pra estação
Subi num trem na contramão
E, naquele vaivém do balanço do trem
Dormi e acordei e acordei bem distante
Na berço precioso da África mãe delirante
Pensei lá encontrar consolo
No seio farto e generoso
Era noite sem lua, quente, bonita e negra
Metade serena e festeira
Metade tristeza
O Quênia dançava, mas também chorava
E pra qualquer lugar pra onde me virava
Ocidente, Oriente, os cinco continentes
Ai, sentia um nó, sentia a mágoa
O mundo mal respirava
O mundo cansava
O mundo estava doente
O mundo estava demente

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