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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

INAPTIDÃO PARA VIVER


Haaa... as esquisitices dos seres... Foi de repente, assim num desatino, descri de qualquer boa intenção. Espanta-me a mesquinhez dos sentimentos que se revela sem querer; uma palavra mal pensada, mal colocada... um revolver de olhos, um dar de ombros, indiferença. Dói na alma estas constatações de pobreza de espírito, não a mesma pobreza de que nos fala um dos livros sagrados, no qual está escrito “que os pobres de espírito herdarão a terra”... Onde está a diferença entre uma e outra, sendo que, em si, a frase, basicamente é a mesma? Feliz é aquele que tem olhos para ver e sabedoria pra entender o que eu cá não posso explicar. Sei apenas que os interesses que nos ligam aos outros são dos mais inúteis, variados e escusos, claro está, que, sendo assim, duvido até de mim. Contar com ajuda de vizinho, parente, amigo ou irmão, é esperar que se importem e esperar soa-me demais penoso e abstrato... Portanto sou adepta do "faça você mesmo" embora seja isto também algo bem difícil e algumas vezes constrangedor, quiçá, simplesmente impossível! Que se há de fazer? Amoldar-me à forma, à fôrma à força? Melhor a forca! Vive-se num constante “Deus nos acuda”, um “entre a cruz e a caldeirinha.” Falo com propriedade, que tudo, tudo me dá nos nervos, sensibilidade à flor da pele, banho-me em suor e tem dias insuportáveis pela sua lentidão e calor, mas cada dia a sua vez e penso na vida e penso na morte e penso na morte e penso na vida e, por fim, em como viver, daí então, depois de tanto pensar e não chegar a nenhuma conclusão, repenso tudo novamente. Ai... dá um cansaço carregar o mundo nas costas! Concluo, finalmente, que sou uma tola, que sofro de inaptidão para viver! Se a pele se rasgasse por inteiro sairia de dentro dela um pássaro ou um tigre faminto? Talvez, em verdade, nenhum dos dois. Sairia sim, uma noite escura, despida de estrela, ferida de lua, afogada em solidão

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