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sexta-feira, 11 de agosto de 2023

A QUEDA DA CASA DE USHER






Em breve, 12 de Outubro, estreia na Netflix, a adaptação do conto de Edgar Allan Poe, A Queda da Casa de Usher, pelo excelente Mike Flanagan. 

A história de Poe, lançada em 1839, conta sobre a visita do narrador a um amigo de infância, Roderick Usher, que vive em um solar assombrado e devastado, junto com sua irmã gêmea de saúde frágil, Lady Madeline.

Ao chegar, é informado por Roderick, um artista estranho e hipocondríaco, que Lady Madeline está morta e ele precisa de ajuda para colocá-la no mausoléu da família. Porém, Roderick parece pertubado e por fim confessa que acha que Lady Madeline pode ter sido enterrada viva. E numa noite, enquanto Roderick lê certa história em voz alta para o seu amigo, aí o horror começa, com passos, batidas violentas e vibrações cada vez mais altas, até culminar com a própria aparição de Lady Madeline, toda ensanguentada, pronta a se vingar do irmão. O horror é indescritível e o fim de Roderick Usher e o solar, chegam juntos ao serem tragados pelo pântano. 

A Queda da Casa de Usher, pode ter uma gama de significados, justamente por não ter muita explicação. Quem são os Usher? Uma família antiga e amaldiçoada? São vampiros? Um casal de irmãos incestuosos? De que mal sofrem? Que tipo de doença lhes acometem? São perguntas, jamais respondidas e que, todavia, dão ao leitor uma resposta toda própria.



quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Nós vamos RESOLVER as mudanças climáticas

 Dizem que "a ESPERANÇA, é a última que morre". Então vamos ter esperança, acreditar que "dias melhores virão" e fazer a nossa parte. SIM, argumento cheio de clichês, fazer o què, ando ficando sem palavras. Elas ardem e queimam numa fogueira dentro do meu cérebro e assim é que vejo tudo. As mudanças climáticas estão aí, e mesmo assim existem os negacionistas, que em nome da ambição, só pensam em destruir. Chega, gente, chega! 

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Montanha alta, cogumelos mortais


"Agora eu me tornei a Morte, 
o destruidor de mundos". 
(J.Robert Oppenheimer)


Eu ainda não assisti ao filme Oppenheimer, mas conheço um pouco de sua trajetória e é fato consagrado, porém questionado pela minha pessoa, que ele arrependeu-se mortalmente de ter construído a bomba atômica e até o fim dos seus dias, foi um combatente ferrenho contra a construção de novas bombas de hidrogênio em nova corrida armamentista. Por conta disso, Oppenheimer viveu na angústia, mas, será que viveu mesmo? Por quê, pergunto eu, não recusou participar do Projeto Manhattan?! Será que ele não conseguiu antever, como cientista, toda a extensão do mal que uma bomba como essa poderia provocar?! Sinceramente, não sei o que Oppenheimer esperava. Acho que no fundo, gostou do papel sombrio de "destruidor de mundos". Ele, na verdade, era um sujeito contraditório, um tanto excêntrico, considerado por muitos como um "ENIGMA".



Trailer do filme - legendado

Para o documentário, “The Decision to Drop the Bomb” (A Decisão de Lançar a Bomba, em tradução livre), o físico disse o seguinte:

 “Sabíamos que o mundo jamais seria o mesmo. Algumas pessoas riam, outras choravam… A maioria estava em silêncio. Eu lembrei da antiga escrita hindu, o Bhagavad-Gita. Vishnu [deidade do Hinduísmo] tenta convencer o Príncipe de que ele deve cumprir seu dever. Para impressioná-lo, ele se transforma em uma forma com muitos braços e diz: ‘Agora, eu me tornei a morte. O Destruidor de Mundos.’ Acredito que todos nós, de uma forma ou de outra, nos sentimos assim.”

Oppenheimer aceitou comandar a equipe do Projeto Manhattan - sem ele, a bomba jamais seria possível - que tinha como objetivo, superar a Alemanha e o Japão, na fabricação de uma arma nuclear letal própria dos americanos. O ano era 1942. 


O primeiro teste da bomba, apelidado Trinity, foi feito no deserto Jornada del Muerto, Los Alamos, no Novo México, em 16 de julho de 1945. 


Menos de um mês depois do teste, entre os dias 06 e 09 de Agosto, duas bombas foram lançadas sobre duas cidades japonesas, Hiroshima e Nagasaki. O efeito foi devastador, desolador, afetando a vida de 130.000 civis japoneses, já que as bombas foram lançadas em centros urbanos. 


Julius Robert Oppenheimer, "o pai da bomba atômica", sempre foi brilhante e esquisito, nascido em Nova York, em 22 de Abril de 1904, de origem judaico-alemã, foi contemporâneo de Albert Einstein e Niels Bohr. Simpatizante das ideias de Esquerda, era considerado comunista e por isso, perseguido pelo FBI. A guerra poderia ter acabado, sem a grande ajuda mortal de Oppenheimer. Não teríamos a bomba e ainda teríamos de pé, Hiroshima e Nagasaki, com todas aquelas pessoas e seus descendentes, ainda presentes. A criação da bomba foi um desfavor e não um ato necessário como pensám e dizem muitos.


Oppenheimer esteve presente com instruções em como os pilotos deveriam lançar as bombas, para maior efeito possível. Esse gênio contraditório, depois da guerra, foi trabalhar ao lado de Albert Einstein, vindo a falecer em Princeton, em 18 de Fevereiro de 1967.



 

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Do Diário em descanso de Gregor Samsa


Gregor Samsa simplesmente não acreditava estar a viver na real aquele pesadelo. 

Deu-se conta do inferno que são os outros, ao se deparar com uma realidade distópica, aquém de sua transformação. Ele já nem se via mais tão feio ou surreal, dada a feiura e surrealidade que se insinuavam feito planta tóxica, pelas paredes de seu cotidiano. Nem fazia mais questão de voltar ao "normal". Tornou-se um desprazer a comunhão do viver e a troca entre seres; resignou-se enfim, a manter distância de tais improváveis criaturas que surgiram feito nuvens de insetos destruidores sabe-se-lá de onde. Ele também era um inseto, porém bem menos feroz e voraz que esses que se apresentavam agora. O cinza pousava em todas as coisas.. da janela de seu quarto, Gregor observava a improbabilidade dos pesadelos esmagar a suavidade dos sonhos. O futuro morto, antes mesmo de nascer e acontecer. 

Gregor fechou a janela e voltou-se para si mesmo, para dentro da obscuridade de seu quarto trancado. Lá fora, a vida não acontecia mais e o sol brilhava por sobre as coisas agora mortas.

QUE BOBAGEM!

 


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Bom! Agora todo mundo conhece a bióloga Natália Pasternak, que na época da pandemia, fez um excelente trabalho ao divulgar os benefícios da ciência e os esforços de nossos cientistas em pesquisar e promover as vacinas contra a Covid19. Agora, porém, a excelente doutora, nos aparece com um livro polêmico, QUE BOBAGEM! em que declara como pseudociências a Homeopatia, Psicanálise e Constelação Familiar. Não li o livro e nem pretendo ler, porque embora tenha apreciado o seu trabalho de pesquisa durante a pandemia, depois de um tempo ouvindo-a e observando-a, notei certos discursos inseridos em suas falas, que não apreciei e pessoas as quais acato a opinião, já disseram não terem gostado do que ela escreveu, classificando-o realmente como QUE BOBAGEM mesmo. Mas, né gente, isto sou eu, mas se alguém quiser tirar a prova dos nove, é só seguir o link.


sábado, 5 de agosto de 2023

Tráfico Humano Não É Ficção


O Tráfico Humano é uma das piores realidades da existência humana. Macabro, desumano, destruidor. Houve um tempo, em que as pessoas achavam impossível esse tipo de coisa em plena vida moderna, mas, com o avanço tecnológico e a "facilidade" em descobrir-se redes de tráfico, a realidade dura e feia se impôs. É tempo de lutar contra ela. Denuncie!


sexta-feira, 4 de agosto de 2023

A TRÁGICA COMÉDIA DE ERROS

 


Uma notícia horrorosa, dentre tantas do cotidiano. Uma jovem foi a um show do cantor Thiaguinho. Estando entre amigos, bebeu todas e um pouco mais. Um dos amigos, chamou um carro de aplicativo, colocou-a dentro e compartilhou a viagem com o irmão da jovem.

Chegando ao destino, o motorista desceu e bateu à porta da residência, mas ninguém atendeu. Bateu mais um pouco e nada e a moça desacordada dentro do carro. Sem saber o que fazer exatamente, o motorista pediu ajuda a um passante; retirou a jovem do carro, e sentou-a em uma mureta, encostando-a em um poste. Ainda insistiu na porta, porém, sem obter resposta, resolveu ir embora.

Resultado: Alta madrugada. Um ogro - sim, um ogro, porque não se pode chamar um ser das trevas, de pessoa, no mínimo, um demônio - passou e vendo a jovem, em posição vulnerável, simplesmente a colocou sobre os ombros, como se fosse um saco de coisa qualquer ou apenas uma presa mesmo, levando-a a um campo de futebol que havia ali por perto. Aproveitou-se da jovem por 4 horas, fazendo o que bem quis, depois, simplesmente deixou-a lá, literalmente largada, como se fosse nada, coberta apenas por um trapo sujo. 

Ao clarear do dia, pessoas que passavam pelo descampado, se depararam com a moça semi nua, toda suja e ainda desacordada, possivelmente em estado de coma alcoólico. O SAMU foi chamado, mas a princípio, a jovem se recusou a ir a um hospital, preferindo ir pra casa, contudo, diante de seu estado lastimável, a família resolveu levá-la ao hospital e lá, no hospital, foi que a ficha caiu.

Pensemos juntos aqui: Qualquer pessoa poderia ser a vítima de uma situação como essa ou nem precisa ser igual a essa, você, sem quê nem pra quê, pode apenas passar mal na rua e ficar a mercê de seres inescrupulosos. Eu mesma, certa vez, entre a adolescência e a idade adulta, em início de festa, tasquei para dentro uma garrafa inteira de vodka, a seco, nem sei como não morri. Só não fiquei só e largada, porque tinha amigos de fato, minha irmã estava comigo (ficou muito zangada pois não pode aproveitar o show) e meu irmão, que mal havia acabado de nos deixar, resolveu passar outra vez, para ver se estava tudo bem. Encontrou-me deitada, no batente de um prédio, com a cabeça no colo de um amigo, com minha irmã ao lado. Voltamos pra casa em segurança, sem aproveitar nada do acontecido. Fui "zoada" por anos, por causa dessa presepada. 

Bom… como ia dizendo, voltando ao assunto, qualquer um pode se ver em maus lençóis, diante de uma situação com resultado irreversível. Em primeiro lugar, deixemos claro: A vítima tem sempre razão, não nos cabe julgar a jovem, só porque bebeu demais, afinal quem nunca?! Todos somos "vítimas" em potencial, dependendo das circunstâncias. O que quero discutir aqui, é a falta de empatia, solidariedade, cuidados, preocupação. Foi um erro trágico atrás de um erro trágico. A esse tipo de evento, muitos denominam de "Comédia de Erros" (comédia, sim, mas não no sentido engraçado comumente dado ao significado da palavra).

Comecemos, então, a relembrar a situação: 1) A jovem, está em um show do cantor Thiaguinho, junto com os amigos, alguns dizem até que com colegas de trabalho. Ela exagera na alegria, na cantoria e assim na bebida. Madrugada chega, o show acaba, todo mundo se dispersa. Um amigo da jovem, percebendo sua condição, chama um carro de aplicativo, a põe dentro do carro e a despacha para casa, compartilhando a corrida com o irmão dela. A jovem segue, no banco do carro, completamente inconsciente.

Erro a) A jovem sentia-se segura entre os amigos e resolveu aliviar. 

Erro b) O amigo pediu o carro para a amiga sem condições, mas não foi junto, porém, por desencargo de consciência, compartilhou a viagem com o irmão da jovem.

Erro c) O motorista do aplicativo, poderia ter recusado a corrida ou exigido que alguém fosse junto. 

Erro d) Ao chegar ao destino, tentou acordar a jovem, mas, nada… dirigiu-se à porta, mas ninguém veio atender. Que fazia o irmão com quem o amigo havia compartilhado a corrida? Por que não estava a postos, a esperar a irmã?

Erro e) O motorista do aplicativo, tenta mais um pouco. Não obtendo retorno, pede a um transeunte que o ajude a tirar a moça do carro. O transeunte aceita ajudar.

Erro f) O motorista e o transeunte, tiram a moça do carro, e a colocam sentada numa espécie de mureta, apoiada a um poste. Nem passa pela cabeça do motorista e do transeunte, ter um pouco mais de paciência, bondade e tolerância.

Erro g) O motorista e o passante, vão embora, sem mais se preocuparem com a moça desacordada que ficou para trás. Isso, até saberem pelos jornais e sites de notícias, o que se passou, com a família da jovem, inclusive, culpando o motorista, pelo abuso sofrido por sua irmã. 

Erro h) Que tipo de pessoa, está disposta a ajudar a outra, a se livrar de uma outra, sem fazer qualquer questionamento?

Erro i) A família não veio abrir a porta, para ver se a jovem havia chegado ou sequer monitorar a rua. Fizeram isso, tarde demais. Depois que o mal aconteceu.

Bom… no momento, é o que se sabe. Uma história triste, repugnante e que poderia acontecer com qualquer um, principalmente mulheres e crianças. 

Agora, as perguntas que não querem se calar:

A moça, como vai juntar seus cacos? 

A família, não acha que tem uma grande parcela de responsabilidade? Não é só o motorista o vilão.

Ao motorista faltou empatia, calor humano, faltou caridade e amor. O esforço que fez, insistindo em bater na porta, foi invalidado pelo abandono de incapaz. Como será que está se sentindo agora?

O transeunte, nem se fala. Parece um fantasma. Acho que está inerte até agora. Não se olha, não se vê e também não olha e não vê os outros.

Acho que todos têm sua parcela de culpa. É triste constatar que um pouco mais de paciência, compaixão e respeito teriam evitado que a moça, fosse abusada por um monstro, que, aliás, é casado e tem filhos, não sei se tem filhas, como se para ele, isso importasse. Como predador sexual, fazia o quê, na rua, alta madrugada? Caçava, né?

Por fim, não vi nada, uma nota do cantor Thiaguinho, se solidarizando com a jovem vítima deste caso, que, para o senso comum, é a maior culpada pela brutalidade que lhe sucedeu. Thiaguinho não se manifestou, ao menos que eu saiba, poderia mostrar um pouco de cavalheirismo e gentileza, agindo como um ser humano preocupado com outro ser humano. Se acaso fez isso e acaso não vi, peço desculpas. 

Será que culpar a vítima é a única saída de quem não sabe pensar e por isso não tem nada a dizer? Ou só pelo fato de ser mulher, já produz o ranço tirando a responsabilidade de todos, inclusive do ogro neandertal, e numa misoginia escrachada, apontam a vítima como única culpada da própria barbárie que lhe sucedeu, porque, oras, né… na cabeça de todos é aquele preconceito, "ah, bem feito, teve o quê mereceu. Se estivesse em casa, nada teria acontecido. Quem mandou beber?!".







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