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domingo, 23 de março de 2025
DEMÔNIOS... OS MEUS, OS SEUS, OS NOSSOS
domingo, 9 de março de 2025
UM TREM PRAS ESTRELAS COM TRÊS PASSAGEIROS
Acho a vida, na maior parte das vezes, muito triste; o casal morto, dizem que de causas naturais, mais Zina, a cadelinha de estimação de Betsy, também encontrada morta dentro de sua caixa, ainda fechada. Contudo, as "causas naturais", não as considero tão naturais assim, pois Betsy, 65 anos, padecia do hantavírus, e no dia de sua morte, nada levava a crer, que seria, enfim, o dia fatal, o ponto final de uma vida glamourosa. No dia 11 de Fevereiro, Betsy saiu... foi pegar Zina no veterinário, parou em uma casa de ração e em uma farmácia, após isso, nunca mais foi vista. Gene morreu uns cinco dias depois, (talvez de inanição?!) uma vez, que, por sofrer de Alzheimer, nem teria se dado conta do passamento de Betsy; o que comeu, bebeu, como ficou em suas últimas horas, é um mistério que, espero, possa logo ser desvendado. Que repousem em paz, Gene, Betsy e Zina e onde quer que estejam, que possam desfrutar da presença um do outro, assim como foi nesse mundo e Zina, esteja livre e feliz, a correr por algum campo estrelado, atrás de um agrado. Gene é uma estrela, uma lenda e assim como as lendas, não morrem nunca ou se acontece de morrer, através do esquecimento, será como as estrelas, que mesmo apagadas a milhares de anos, continuam a emitir sua luz.
sábado, 8 de março de 2025
DIA DA MULHER
sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
Richard Marx - Hazard (Tradução)
sexta-feira, 6 de dezembro de 2024
CONSUMMATUM EST (Lançamento)
PRÈ-VENDA
Consummatum Est é um livro de contos policiais, sendo que a maior parte deles é inspirado em fatos reais. Unindo filosofia e um pouco de didática, uso argumentos sobre Vitimologia, tentando entender o por quê de muitas vezes, nos transformarmos em vítimas de predadores de nossa própria espécie; por quê, tantas vezes, fazemos opções por situações claramente perigosas, alarmantes e mesmo assim não nos detemos para avaliarmos o potencial mortal da situação, pois, parece que estamos sempre à espera da sorte benfazeja que nos protege na hora H. É tentando levantar e discutir questões que já aconteceram a outros, para que possamos retirar dessas trágicas histórias de vida, alguma espécie de conhecimento sobre nós mesmos, para que, enfim, possamos evitar a escuridão que tanto tenta nos alcançar.
https://www.editorafolheando.com.br/pd-974ed7-consummatum-est.html?ct=&p=1&s=1
quarta-feira, 18 de outubro de 2023
EE-SE BLUE HAVEN
terça-feira, 19 de setembro de 2023
Dylan Thomas: Dois Poemas
(do livro Deaths and entrances, 1946)
Tradução: Gilmar Leal Santos
No meu ofício ou arte sombria
Exercida na calada da noite
Quando somente a lua se enfurece
E os amantes estiram-se na cama
Com todos os pesares em seus braços,
Eu trabalho sob uma luz que canta
Não por ambição ou pedaço de pão
Ou a ostentação e encantamento
Dos palcos de marfim
Mas pela pequena paga vinda
Do fundo de seus corações.
Não é para o homem orgulhoso despegado
Da lua furiosa que eu escrevo
Nestas páginas úmidas
Nem pelo monumental cânon morto
Com seus rouxinóis e salmos
Mas para os amantes, seus braços
Enlaçam as dores eternas,
Que não louvam ou remuneram
Nem dão atenção ao meu ofício ou arte.
2. Não entre sereno naquela noite boa que cai
(do livro In country sleep, 1952)
Não entre sereno naquela noite boa que cai,
A velhice deve arder e celebrar no limiar do dia;
Rebele-se, rebele-se contra a luz que se esvai.
Os luminares sabem que ao fim, precisa, a treva recai,
Eles, suas frases não dividiram nenhum raio que luzia,
Não entram serenos naquela noite boa que cai.
Os bons, no último aceno, sofrendo pelo brilho que vai
Luzir de suas parcas ações a dançar na verde baía,
Rebelam-se, rebelam-se contra a luz que se esvai.
Os loucos, após colher e exaltar o sol em seu voo solais,
Aprenderam, tarde, que o magoaram nessa travessia,
Não entram serenos naquela noite boa que cai.
Homens soturnos, à morte, que veem feito débeis visuais
Olhos cegos podem brilhar como meteoros e ter euforia,
Rebelam-se, rebelam-se contra a luz que se esvai.
E você, desde lá da angustiante altura, meu pai,
Amaldiçoe-me, benza-me, com pranto feroz, eu pediria.
Não entre sereno naquela noite boa que cai.
Rebele-se, rebele-se contra a luz que se esvai.
***
Dylan Thomas nasceu em Swansea (País de Gales) em 1914 e morreu em Nova York (EUA) em 1953. Foi um dos poetas líricos mais influentes do século XX. Escreveu os livros de poemas Eighteen poems (1934) e The map of love (1939) e os contos de Retrato de um artista quando jovem cão (1940) e Adventures in the skin trade (1955). Além de poeta e dramaturgo, Thomas foi locutor de rádio da BBC entre 1937 e 1953. Esses programas e o modo de vida boêmio lhe renderam fama e notoriedade em sua época.
P.S: Gilmar Leal Santos nasceu em Apucarana (PR) e vive em Maringá (PR). É poeta e tradutor. Publicou os livros de poesia Trapezista, Carmesim, Cartas poéticas e A Terra Árida — tradução do clássico poema The waste land, de T. S. Eliot.
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DEMÔNIOS... OS MEUS, OS SEUS, OS NOSSOS
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