Um corvo, um cobre

Se quiser jogar um cobre a um corvo pobre, será muito bem vindo: chave pix: 337.895.762-04

Quem sou eu

Minha foto
Manaus, AM, Brazil

Translate

Wikipedia

Resultados da pesquisa

Pesquisar este blog

domingo, 14 de março de 2010

O HÓSPEDE


(Retrato_Jalaludin Rumi)

Agora
O hospede se foi
Mal se despediu
Não deixou uma carta
Nem um bilhete
Não disse adeus
Não levou nada
Apenas partiu
Saiu de madrugada
Porta afora
Deixou o quarto arrumado
As luzes apagadas
Portas e janelas destrancadas
E ainda um sol paciente
À esperar pelo amigo ausente
Mas a demora era tanta...
O hóspede saiu
E não mais voltou
E assim passaram-se as horas
E assim passaram-se os dias
E assim passaram-se os anos
Dele; nem sombra se via
Por fim, quem ficou acostumou-se
À tristeza de sua ausência
E na conformação do tempo
Sobre a velha hospedaria
Voltou a cair a chuva
Voltou a brilhar o sol
Voltou a despontar a lua

<3


Nota: O poeta Jalaludin Rumi possui um poema intitulado A HOSPEDARIA, uma vez já publicado neste blog. Para evitar qualquer confusão, este  poema, O HÓSPEDE, é de minha autoria, Virgínia Allan, e por ele deixo claro de onde tiro minha inspiração para certos temas. 

2 comentários:

Anônimo disse...

Hola Virginia!! Me encantó amiga. Aunque aclaraste al final, ya me había dado cuenta de que era de tu autoría. Bello poema.
Besossssssss

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Bom dia, Virgínia.

Nossa... seu poema é lindo!
Nostálgico... doído... infelizmente, faz parte do cotidiano.

Beijos.

Cantilena do Corvo

EE-SE BLUE HAVEN

Ee-se encontrou Ahemed na saída de Hus. Dirigia-se ela aos campos de refugiados, nos arredores de Palmira, enquanto Ahemed seguia com seu pa...