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quinta-feira, 8 de maio de 2008

DESOLAÇÃO



Guardarei o amor. Guardarei a saudade. Guardarei a dor...
No silêncio da noite, procuro me recompor e diante da tv esqueço-me de você.
O tempo vai passando. As crianças vão crescendo. E eu, aos poucos, vou morrendo...
É necessário que assim seja. Para que o pranto não perdure e o encanto não desvaneça.

***

Na ponta de uma caneta um pálido sentido; do impossível que insiste em ser dito.
Na televisão, as notícias de todo dia. Cansaço. Há no cotidiano um quê de desengano.
A chuva miúda cai lentamente e meus pensamentos se dispersam na estranha quietude de um tedioso fim de tarde.
O silêncio é o morador constante desta casa. Indisponho-me com a vida, mergulhando num louco sentimento de saudade de momentos não vividos.

***

Mas um dia se passa e eu aqui, de pé, à janela do meu quarto. Não há cantos de pássaros; nem de cigarras; não há murmúrio de vento em meio às árvores.
Desolação!
O silêncio que paira sobre a tarde só é cortado pelos arrufos de impaciência do homem que chega e se deita, inconsolável.
Logo a noite cai e então, o simples gesto de fechar a janela, pesa-me imensamente. Por fim a fecho e ela se fecha sobre mim como a tampa de um túmulo e tal qual um moribundo, dirijo-me à cama e deito-me também.

Um comentário:

Anônimo disse...

Guardarei o amor, guardarei a saudade,a dor expulsarei Virgínia,quero te ver feliz, seus versos são lindos,mas te sinto triste, tô aqui de longe, leio seus artigos poesias,vamos ver as coisas alegres, que tal fazer uma viagem até aqui onde moro?Flôres, fazenda Colibri, tá feito o convite,pense!terei o maior prazer.

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